Aracaju, 26 de abril de 2024
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Belivaldo “centraliza” pagamentos e encerra “ingerências” de JB no Governo!

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Quando voltar de mais uma viagem de férias pela Europa, o ex-governador Jackson Barreto (MDB), será informado de uma decisão nada “agradável” de seu sucessor, o “galeguinho” Belivaldo Chagas (PSD): em entrevista ao radialista Narciso Machado, da FAN FM, na manhã dessa terça-feira (27), o governador anunciou o fim das “cotas” pré-estabelecidas que garantiam o mínimo de autonomia às secretarias de Estado em relação aos seus respectivos fornecedores. A partir de agora o Executivo não paga um “alfinete” sem o “visto” do chefe maior.

O anúncio feito por Belivaldo certamente deixou os empresários sergipanos ainda mais preocupados. É que muitos prestam serviço ao Executivo na expectativa de receberem o que é devido. Alguns, até, com certa rapidez. A partir de agora, caberá exclusivamente ao governador decidir (e separar) entre o que é importante do que é fundamental, ou seja, haverá uma espécie de “escala de prioridades”. Para justificar a medida, o “galeguinho” explicou que, se a gestão sair pagando o que deve aos fornecedores pode comprometer o pagamento da folha do funcionalismo.

Na entrevista à FAN FM, Belivaldo chegou a externar que tem priorizado o pagamento dos servidores públicos e que preteri-los para pagar um grupo de fornecedores, o Estado corre o sério risco de acumular duas folhas. Além de assustar os empresários, o governador findou “acendendo a luz amarela” dentro do funcionalismo. Segundo ele, no momento, o Estado não dispõe dos recursos necessários que garantam o pagamento da folha de setembro (que deve ser paga até 12 de outubro) e não há qualquer previsão de antecipação do 13º salário dos servidores.

O governador disse que só vai esperar por um “milagre” até outubro próximo e, caso contrário, vai encaminhar para a Assembleia Legislativa mais um projeto do Executivo autorizando o funcionalismo a tomar empréstimo junto ao Banese para receber o valor integral do 13º salário ou em forma de parcelas ao longo do exercício de 2020. Mas, ainda assim, na entrevista Belivaldo reforçou sua “máxima” da campanha eleitoral do ano passado, quando anunciava que “chegou para resolver”. Para a FAN FM, o “galeguinho” disse que “eu estou resolvendo”…

Ao longo do dia este colunista conversou com políticos sobre a entrevista do governador, O sentimento entre alguns aliados é de “perplexidade” diante do risco iminente de não pagar a folha do funcionalismo; já para alguns membros da oposição Belivaldo ainda não entendeu que pesa sobre as suas costas o futuro de uma geração de sergipanos. Há ainda quem enxergue com “gravidade” essa concentração de pagamentos do Governo na pessoa do “galeguinho”. Aliados pensam que a “seleção” vai variar de acordo com o “humor” do chefe do Executivo…

Voltando ao comentário inicial, talvez um dos maiores “prejudicados” com essa “concentração de pagamentos” seja o ex-governador Jackson Barreto, que mantém interferência direta em alguns setores do governo, como a SEDURBS e a DESO, por exemplo. Neste caso o “galeguinho” está chamando “o feito à ordem” e vai tomar as decisões diretamente, sem “atravessadores”. Se a medida é ruim, do ponto de vista administrativo, politicamente talvez tenha sido a forma encontrada para “escantear” JB, de uma vez por todas. Agora é esperar Jackson chegar…

Veja essa!

O governador anunciou o fim das “cotas” pré-estabelecidas que garantiam o mínimo de autonomia às secretarias de Estado em relação aos seus respectivos fornecedores. A partir de agora o Executivo não paga um “alfinete” sem o “visto” do chefe maior.

E essa!

O anúncio feito por Belivaldo certamente deixou os empresários sergipanos ainda mais preocupados. É que muitos prestam serviço ao Executivo na expectativa de receberem o que é devido. Alguns, até, com certa rapidez. A partir de agora, caberá exclusivamente ao governador decidir (e separar) entre o que é importante do que é fundamental, ou seja, haverá uma espécie de “escala de prioridades”.

Servidor ou fornecedor?

Belivaldo disse, na entrevista à FAN FM, que se pagar um grupo de fornecedores, o Estado corre o sério risco de acumular duas folhas do funcionalismo. Segundo ele, no momento, o Estado não dispõe dos recursos necessários que garantam o pagamento da folha de setembro (que deve ser paga até 12 de outubro).

 13º parcelado

O “galeguinho” colocou ainda que não há qualquer previsão de antecipação do 13º salário dos servidores e que só espera até outubro para encaminhar para a Assembleia Legislativa mais um projeto do Executivo autorizando o funcionalismo a tomar empréstimo junto ao Banese para receber o valor integral do 13º ou em forma de parcelas ao longo do exercício de 2020.

Análise I

Agora, do ponto de vista administrativo, para um governo que “não funciona”, que não responde a contento à população e que “ainda não resolveu”, a centralização desses pagamentos inviabiliza ainda mais a máquina. Torna a gestão ainda mais lenta e ineficiente.

Analise II

Mas, do ponto de vista político, Belivaldo ao “centralizar” os pagamentos e extinguir as cotas por secretarias, põe fim a muitas ingerências de seus aliados no governo, em especial, do ex-governador Jackson Barreto (MDB), que ainda tem muita interferência no seu governo. A gestão agora vai ser “mais galeguinho” e “menos JB”.

Banese I

Convocado pelo deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC), o presidente do Banese, Fernando Mota, foi à Alese, nessa terça-feira (27), para fazer uma explanação sobre o aumento de capital do Banco do Estado de Sergipe. O gestor confirmou que a venda de ações do Banco é algo inevitável. “O governador quer reduzir o número de ações para aumentar o capital, para fortalecer o banco”.

Banese II

Segundo Fernando Mota o tema da privatização vem sendo debatido desde 1986, com o advento do plano cruzado, mas ressaltou que a instituição financeira é rentável e não tem motivo para privatizar. “O tesouro do Estado não aloca recursos do banco, pelo contrário, em função dos lucros obtidos, distribui dividendos com todos os seus acionistas, principalmente com o governo do Estado que é o principal deles”.

Zezinho Guimarães I

Feita a exposição de Fernando Mota, o deputado estadual Zezinho Guimarães (MDB) retrucou dizendo que os parlamentares apenas ouviram um “exercício de futurologia”. “Eu não ouvi nada de concreto! O investidor só olha para onde dá lucro e o patrimônio do Banese caiu! Os números de 2017 são maiores que os atuais e hoje quase 80% dos clientes do banco são pessoas físicas. Onde estão as pessoas jurídicas? Não é o Banco dos sergipanos?”, questionou.

Zezinho Guimarães II

O deputado também falou em um suposto prejuízo do Banco, entre 2014 e 2015, da ordem de R$ 245 milhões. “O lucro do Banco não tem sido essas coisas todas. O sistema financeiro explodiu de lucro nos últimos dois anos e o Banese foi bem pequeno. Como se vai aumentar capital se o patrimônio liquido caiu? Como eu vou investir em um negócio que o lucro é pequeno, com projeções apenas futuristas?”.

Fernando Mota I

O presidente do Banco disse que veio a Alese para não polemizar e disse que estava em discussão o processo de aumento de capital. “A gente sabe que, muitas vezes, as motivações e o ponto de vista de determinadas pessoas sempre tem algum interesse por trás. O que é relevante dizer é o Banco buscar se consolidar cada vez mais”.

Fernando Mota II

Fernando Mota disse que ninguém decide nada sozinho no Banese hoje em dia e deu ênfase à estrutura organizacional, sendo reconhecido pelas agências de risco, monitorado pelos órgãos fiscalizadores, além de auditorias internas e externas. “Não vou cair no terreno da especulação. Tem que ter um comportamento adequado e respeitoso”.

Polêmica I

No debate, Zezinho Guimarães questionou o “desrespeito” de sua parte e acusou Fernando Mota de “escamotear a verdade”. “Eu falei que o patrimônio do Banco caiu! Só vi projeção de futuro de mercado. A CVM lhe fez cumprir com a obrigação e reduziu o patrimônio por conta do passivo atuarial”.

Polêmica II

Zezinho disse que o presidente do Banese “não sabe de nada” e que o investidor vai se atentar para a queda do patrimônio. “Quem é o investidor que vai colocar seu dinheiro em um negócio que não vai dar lucro. O patrimônio do Banese decresceu”. Por sua vez, Fernando Mota retrucou dizendo que “o deputado está equivocado, o investidor não vai olhar isso, está desatualizado tecnicamente porque tem mais de 20 anos que saiu do Banco”.

Bomba!

Em resposta, Zezinho disse que “o investidor vai olhar você botando cartão de crédito na Paraíba de uma empresa que deu R$ 200 milhões de prejuízo que, aliás, lavou muito! Não é só o presidente do Banese que é rígido”. Em resposta, Fernando Mota disse que o investidor olha o conjunto de informações. “Olha a estrutura organizacional da empresa. O deputado demonstra ressentimento. Tenho certeza que nunca conseguiria convencê-lo”.

Direito de Resposta I

O Senac de Sergipe informa que não foi notificado acerca do assunto abordado na coluna Politizando, assinada pelo jornalista Habacuque Villacorte, sobre questionamento de uma licitação envolvendo um pregão eletrônico na instituição. Por meio deste informamos que o Senac Sergipe tem um contrato com o Banco do Brasil, para a realização dos processos licitatórios eletrônicos, garantindo a segurança da informação e atendendo a legislação vigente.

Direito de Resposta II

A respeito das supostas empresas que realizaram lances seguidos ao mesmo tempo, abrindo a suspeita de uso de ferramentas inapropriadas para o processo licitatório, a informação foi encaminhada para o Banco do Brasil, agente responsável pelo pregão eletrônico. Informamos que não houve notificação do Ministério Público, em momento algum.

Frente Parlamentar

Responsáveis por 27% do PIB brasileiro e fundamentais na geração de emprego e renda os micro e pequenos empreendedores são elos importantes para o desenvolvimento econômico no país. Em Sergipe não é diferente. Com o objetivo de trabalhar para aprovação de leis que protejam e contribuam para o empreendedorismo no estado, foi criada a Frente Parlamentar em Defesa dos Micros e Pequenos Empreendedores em Sergipe.

Diná Almeida

Presidida pela deputada estadual Diná Almeida (PODE) e constituída também pelos deputados Georgeo Passos (REDE), Capitão Samuel (PSC) e Garibalde Mendonça (MDB), a nova Frente Parlamentar vem para propor um novo ambiente de discussão na Assembleia, reunindo lideranças empresariais, setor público e entidades não governamentais. “Iremos discutir e propor propostas de incentivo e melhoria do ambiente para pequenas e microempresas, tornando Sergipe um lugar melhor para empreender”, justificou Diná Almeida.

Sebrae

A reunião da criação da Frente contou com a presença da gerente da Unidade de Ambiente de Negócios do SEBRAE, Marianita Mendonça. Ela destacou a importância da iniciativa e disse que a Superintendência estará à disposição da Assembleia para os encaminhamentos que serão tomados a partir de agora. “Com certeza seremos parceiros dessa iniciativa dos deputados estaduais”, afirmou. Participaram também da primeira reunião as deputadas Maria Mendonça, Maisa Mitidieri e Goretti Reis.

Neilma Rapunzel I

Circulou nas redes sociais um “desabafo” da servidora SAMU/SE, Neilma Rapunzel, denunciando que falta tudo na saúde e que agora estão reduzindo o número de profissionais que fazem horas extras, sobrecarregando outros profissionais. E”scalas furadas, profissionais adoecendo por sobrecarga de serviço, sem falar que o estresse que estão gerando nos profissionais do SAMU pela redução de gente na escala agora”.

Neilma Rapunzel II

A servidora ainda acrescenta dizendo que “será que o presidente da FHS veio acabar de matar os profissionais da saúde? Governador tenha misericórdia dos profissionais que já ganham mal! O senhor como gestor máximo deveria realmente conhecer como anda a gestão da saúde. Os profissionais pedem Socorro Já!”. Com a palavra a FHS e a o Governo do Estado…

Chama o Samu!

Alguém em sã consciência consegue explicar porque existe tanto rodízio de médicos no SAMU? Alguém consegue explicar porque os médicos do SAMU recebem o menor salário da FHS? Alguém consegue explicar porque os médicos efetivos do SAMU não querem assumir a COORDENAÇÃO MÉDICA do serviço? A população precisa acordar para as peculiaridades que acontecem no SAMU, que passam despercebidas…

Alô Galeguinho I

Depoimento da mãe de um paciente do Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (HUSE): “Meu filho chegou ao João Alves [HUSE] em crise de dores. Só tinha uma cadeira para ele sentar, pedi uma maca e não tinha nada. Comprei um banquinho para ele pelo menos esticar os pés. Depois ele foi atendido na Ala Azul, onde fica todo mundo misturado, por um clínico geral que não sabia nada das complicações que acontecem por causa da anemia falciforme”.

Alô Galeguinho II

A mãe continua dizendo que “perguntei pelo médico hematologista, mas me disseram que eles ficam na área oncológica e não podem descer para atender na urgência. Então por que não liberaram para meu filho ir para a área oncológica? Fiquei desesperada e dei graças a Deus pela vida de meu filho, mas tenho medo se precisarmos novamente de ser internado”, relata. A coluna chama a atenção do governador para o caso.

Bertulino Menezes I

O ex-vereador Bertulino Menezes chama a atenção para esta quarta-feira (28), quando pode ser iniciada uma nova confusão pela Prefeitura de Aracaju. “Gostaríamos de dizer que seria uma nova etapa de trabalho,  para que os erros da EMSURB pudessem ser corrigidos, no que diz respeito às feiras livres da Capital. Mas os personagens são os mesmos, então fica difícil acreditar”.

Bertulino Menezes I

“Em maio passado, fui afastado pela EMSURB de algumas feiras administradas por mim. Conseguiam, assim, fazer com que eu encerrasse um trabalho executado há cerca de 23 anos. O discurso adotado pelo Sr. Ubiraci Rabelo de Lima, o Bira, como é conhecido o Diretor da EMSURB, foi o da truculência e da calúnia. Mas não estou a fim de chorar sangue derramado”, comentou o ex-vereador.

Bertulino Menezes III

Em seguida, Bertulino disse que preferiu esperar pela soluções que seriam adotadas e que tem pago muito caro por isso.  “Torci muito pela cidade, mas o que vimos foi uma regressão no cuidado com as feiras.  E o pior: acompanhei um processo de licitação no mínimo muito estranho. Quatro empresas que participaram do concurso foram desclassificadas e uma afastada ilegalmente do julgamento, por conta de uma denúncia absurdamente formal e fora do ordenamento jurídico”.

Prejuízos

Segundo Bertulino a empresa em questão foi afastada em uma decisão de Cristiane Santos Gois, “que conduzia a reunião sem condições legais para isso. Ela não fazia parte da Comissão de Licitação”, disse, acrescentando que “a incompetência generalizada ficou constatada. Da EMSURB, por autorizar representação a uma servidora não credenciada para isso, e da própria empresa municipal, por provocar  a ilicitude de uma sessão, que causa perda de tempo e prejuízo à Prefeitura”.

Luiz Roberto

Bertulino também responsabiliza o Presidente da EMSURB, Luiz Roberto Santana,  “por  tantos erros na condução desses processos, que só tumultuam a vida da cidade”.  Segundo ele, deve ser anunciado “o fim da licitação ridícula e a proposta de um novo certame. Rezemos! Mas que a incompetência da Prefeitura não fique mais uma vez exposta na área de licitações – onde a desmoralização já está demonstrada na questão das feiras livres, mas também nos assuntos do Lixo e dos Transportes”.

CRÍTICAS E SUGESTÕES

habacuquevillacorte@gmail.com e habacuquevillacorte@hotmail.com

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