Aracaju, 25 de abril de 2024
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FÁBIO HENRIQUE QUER O MESMO TRATAMENTO PARA TODOS OS MILITARES

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O Projeto de Lei 1645 (PL 1645/2019) que reestrutura a carreira das Forças Armadas e o seu Sistema de Proteção Social, exclui os benefícios para os Bombeiros e os Policiais Militares. Por conta disso, o deputado federal Fábio Henrique (PDT/SE), usou a tribuna da Câmara Federal para demonstrar a injustiça com às categorias que estão atuando em defesa da sociedade diretamente no confronto das ruas.

“Num país onde se mata 70 mil pessoas por ano é preciso fortalecer a segurança pública como um todo. Ou seja, fortalecendo também os militares que estão nas ruas 24 horas. Não é justo que as regras estabelecidas pelo Governo para os militares das Forças Armadas, que são extremamente importantes, mas que estão nos quartéis, não sejam as mesmas regras para os que estão na Amazônia combatendo os focos de incêndio e que também estiveram em Brumadinho, como estão os bombeiros militares; bem como para os policiais militares que estão em todos os cantos do pais arriscando às suas vidas para nos defender”, defendeu Fábio Henrique.

A PL prevê a valorização de meritocracia, o reconhecimento da experiência do militar e a preservação das peculiaridades da profissão, entre elas risco de morte, proibição de greve, não pagamento de adicional noturno, possibilidade de transferência ex-offício. “O apelo é para que esta Casa faça justiça! Nada à mais e nem a menos, que estender os mesmos direitos de integralidade e de paridade que serão dados, de forma justa, aos militares das Forças Armadas”, explicou o deputado sergipano.

Fábio Henrique, que é membro da Comissão de Segurança Pública, ficou extremamente preocupado com a informação de que os governadores do sul e do sudeste entregaram uma carta para que bombeiros e policiais militares não fossem incluídos nessa reforma para os militares das Forças Armadas. “Se isso efetivamente ocorreu, estaremos criando no país os militares de primeira classe, que serão os das forças armadas, e os militares de segunda classe, que são os bombeiros e policiais”, denunciou.

Por Henrique Matos

Foto assessoria

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