A associação dos servidores da Emgetis emitiram uma nota onde questionam a presença do diretor da empresa, que continua, segundo a nota, há nove anos à frente da empresa.
Veja o que diz a nota
É a pergunta que os servidores da Emgetis se fazem todos os dias. Ézio está há 9 anos à frente da Empresa, mesmo sendo engenheiro civil e se auto-declarando leigo na área até hoje. Nunca cumpriu o papel de fomentador da tecnologia no Governo oxigenando a equipe técnica, jamais promoveu o planejamento estratégico de TIC do Estado, o último concurso é de 1994. Enquanto isso o Governo gasta mal com informática, de forma desordenada e redundante por falta de uma política coordenada de TIC. Se preocupou apenas em viajar utilizando as benesses do cargo, para os Estados Unidos, China e para todos os Estados Brasileiros, onde, mesmo com todas as despesas custeadas pela ABEP Nacional, pleiteou o pagamento de diárias de um Estado falido financeiramente. Quando se auto-concedeu a gratificação de 50% do salário, devida apenas aos funcionários, alterando para isto a legislação interna, também não se preocupou com as finanças do Estado.
Se preocupou sim, em massacrar os subordinados, tirando os direitos conquistados, acabando com o plano Unimed, fechando a creche, a cantina, acabando com o campo de futebol, tomando o espaço da Associação dos empregados, cortando 50% dos salários dos funcionários, atacando, retaliando, humilhando todos os subordinados.
Processou vários empregados que estiveram à frente da luta contra as injustiças praticadas por ele, pedindo indenização de 15 mil reais a cada, alegando ofensa moral, sendo que recentemente a justiça foi feita e os processos foram extintos pela Justiça que considerou que os fatos aconteceram no âmbito profissional, decorrente das atribuições funcionais.
Responde à inquérito no MP por recebimento ilegal de gratificação, também responde no MPT por denúncia de ASSÉDIO MORAL COLETIVO praticado contra todos os empregados, pelos cortes executados, pela retaliação e perseguição aos empregados. Nos últimos dias a Justiça concedeu liminar mandando cortar de imediato o pagamento da citada gratificação por ilegalidade. Esta mesma ação, quando julgado o mérito, certamente vai mandar devolver todo o recebido indevidamente por esse Presidente.
Neste momento, enquanto a equipe técnica se mobiliza e se concentra na virtualização dos processos do Governo para acabar com o trâmite de papel e agilizar o atendimento das demandas dos cidadãos, entre outras ações, com o apoio da Secretaria de Administração e da PGE, que estão orquestrando essas ações no Estado, o Presidente quando provocado para atuar politicamente nessa empreitada, se nega, alegando que a “Empresa já vai fechar mesmo”.
Da assessoria