Aracaju, 23 de abril de 2024
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FÁBIO HENRIQUE FAZ COBRANÇAS POR OBRAS INACABADAS E PARALISADAS

FABIO_HENRIQUE

Na tarde dessa quinta (12), o deputado Fábio Henrique (PDT/SE) voltou à tribuna da Câmara Federal para enfatizar a crise nas pequenas e médias construtoras, que tem resultado na paralisação das obras públicas pelo País. O deputado federal denunciou que são mais de 15 mil obras paralisadas ou inacabadas no Brasil, tendo como um dos principais fatores a falta de repasse do Governo Federal.

“O caos está completamente instalado num setor vital da economia. Infelizmente, não temos preço justo e muitas obras não são concluídas. No nosso país se coloca como destaque nas obras públicas o menor preço e não a qualidade. Isso também faz com que muitas empresas se lancem no mercado, sem capacidade, e derrubem os preços na licitação para pegar a obra; porém acabam abandonando essas obras”, afirmou Fábio Henrique.

O deputado fala com propriedade sobre o assunto porque, por duas vezes, foi prefeito do município de Nossa Senhora do Socorro. “Um aditivo virou sinal de crime. Pois se os órgãos de controle pegam um contrato para fiscalizar com aditivo, já colocam um sinal de que pode ter sido feito malandragem. Os pequenos municípios passam no dia a dia, sobretudo com as pequenas e médias construtoras”, denunciou o deputado sergipano.

Comissão de obras

Fábio Henrique enfatizou o papel da comissão destinada a acompanhar as obras públicas paralisadas e inacabadas. Ele disse: “Nessa quarta (11), tivemos a presença de importantes convidados, a exemplo do Dr. Luciano Barreto Franco, Presidente da Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (ASEOPP), que tem mais de 50 anos de experiência na área e que tem percorrido o Brasil tratando deste importantíssimo assunto;  e também a presença do ex-governador de Sergipe, Albano Franco, que também já foi senador e deputado, bem como ex-presidente da CNI”.

Para o deputado do PDT, nenhum prefeito busca mais emendas parlamentares para construção de obras públicas. Ele explicou que muitos buscam emendas para saúde, por exemplo. “Trata-se de uma emenda que não tem tanta burocracia e nem demora a liberação, como acontece na Caixa Econômica para o início da obra. É praticamente impossível o prefeito realizar uma obra sem que este responda a um processo judicial”, disse ele.

Por Henrique Matos

Foto assessoria

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