da Agência Brasil
No Reino Unido, milhares de pessoas protestam em Glasgow, Manchester e Londres. Na Austrália, mais de 300 mil pessoas foram às ruas em mais de 100 cidades.
No Brasil, há atos marcados em mais de 40 cidades, incluindo Rio de Janeiro, Florianópolis e São Paulo.
Nos Estados Unidos, há mais de 800 atos marcados para hoje em diversas cidades. Estima-se que Nova York deve reunir mais de 1 milhão de manifestantes.
Na Alemanha, mais de 500 manifestações foram marcadas em cidades como Berlim e Hamburgo.
A #climatestrike está entre os trending topics hoje (20), as hashtags mais replicadas pelo twitter.
O grande nome desse movimento é Greta Thunberg, uma ativista ambiental sueca de 16 anos que, no ano passado, começou a faltar as aulas nas sextas-feiras para protestar, pacificamente, diante do Parlamento sueco, por mais ação em relação às mudanças climáticas. A iniciativa recebeu o nome de Fridays for Future (sextas-feiras pelo futuro, em tradução livre).
Thunberg foi convidada pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, para participar da cúpula da ONU. Ela pediu aos chefes de governo que não apresentem discursos, mas proponham ações para o que chama de emergência climática.
As manifestações devem culminar com um gigantesco ato, em Nova York, onde está Greta Thunberg. A cidade liberou 1,1 milhão de alunos das escolas públicas, para que possam comparecer às ruas, com consentimento dos pais.
Justiça ambiental, agricultura sustentável, proteção e recuperação da natureza e preservação de terras indígenas são algumas das bandeiras defendidas pelos manifestantes.
A greve climática mundial começou nas ilhas Salomão, no oceano Pacífico, algumas das nações mais ameaçadas pelo aumento do nível do mar. Manifestações estão previstas para acontecer em todos os continentes.