Aracaju, 28 de março de 2024

Do presídio de Glória, Sukita publica nas redes sociais carta direcionada a Belivaldo Chagas

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O ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, preso na penitenciária de Nossa Senhora da Glória, direcionada ao governador Belivaldo Chagas (PSD), pede que seja visto “com carinho os número da maternidade de sua cidade, durante os meus dois mandatos de prefeito, época em que o senhor era vice-governador do Estado”.

Sukita diz ainda, na carta enviada ao governador, que com o apoio dele, a mesma maternidade realizava mais de 500 partos, mas que “hoje o fluxo caiu para apenas 15 partos por mês”. E diz que “a culpa é da falta de gestão, somada à falta de apoio da prefeita e da falta de atenção da secretaria da Saúde”.

O ex-prefeito de Capela pede ainda que o governador Belivaldo Chagas receba o “Dr. Marcelo”, que classifica como “um competente e dedicado médico, que trabalha na maternidade, para que ele lhe prove tecnicamente que ela é viável e jamais poderá ser fechada.

Diante da minha impossibilidade de estar com o senhor para poder defender a maternidade tecnicamente, peço-lhe para receber Dr. MARCELO, um competente e dedicado médico, que trabalha na maternidade,  para lhe provar tecnicamente que a maternidade é viável, e jamais poderá ser fechada.

A carta de Sukita foi escrita do presídio de Nossa Senhora da Glória para a sua advogada Joseane, que passou para seu assessor transcreve-la e publicá-la.

Carta na Integra

“Excelentíssimo Belivaldo Chagas, Governador do Estado de Sergipe. Hoje escrevo essa carta para pedir-lhe uma gentileza.

Olha, governador, as notícias que chegaram ate a mim sobre o possível fechamento da maternidade de Capela me deixaram profundamente entristecido e preocupado com o sofrimento que o povo de Capela e região passará sem essa maternidade.

Portanto, peço-lhe que veja com carinho os números da maternidade durante os meus dois mandatos de prefeito, época que o senhor era vice-governador do estado.

Com o nosso apoio, nessa mesma maternidade, eram realizados mais de 500 partos por mês, tornando-a a unidade mais produtiva do interior do estado.

Diante desses números, peço-lhe permissão para discordar do ponto de vista equivocado do nobre secretário de Saúde. Pois bem, se hoje o fluxo da maternidade caiu para apenas 15 partos por mês, a culpa é da falta de gestão,  somada à falta de apoio da prefeita e de falta de atenção da Secretaria Estadual da Saúde.

Diante da minha impossibilidade de estar com o senhor para poder defender a maternidade tecnicamente, peço-lhe para receber doutor Marcelo, um competente e dedicado médico, que trabalha na maternidade, para lhe provar tecnicamente que a maternidade é viável e jamais poderá ser fechada.

Peço-lhe, ainda, que entenda como construtiva a manifestação do povo capelense para salvar a maternidade, porque foram eles que, de forma legitima mobilizaram a grande imprensa e tiraram da zona de conforto a prefeita e o secretario de saúde do estado, que não estavam nem aí para a maternidade.
Veja porque Governador:

Durante os últimos 7 anos, o descaso com essa maternidade foi extremo no tocante ao apoio da prefeitura.
O ex prefeito Ezequiel, durante sua gestão, nunca pisou os pés na maternidade para ajudar, com isso a quantidade de partos realizados por mês caiu de 500 para 15.

Já a prefeita Silvany, que assumiu o compromisso publico em campanha, na minha presença, que iria devolver os serviços que a população acostumou a receber na minha gestão, assim foi eleita e,  durante esses três anos de mandato traiu o projeto e nunca foi um dia sequer na maternidade, nem moveu uma palha para ajudar em nada até hoje.

Por fim, após o senhor conferir todos esses números com Dr.Marcelo, peço-lhe que chame o feito à ordem e determine que o secretario faça a coisa certa, viabilize a contratação dos médicos e as demais providências para regular os serviços e que mantenham a maternidade de Capela funcionando em sua plenitude, cumprindo seu papel regional, gerando conforto e dignidade ao povo.

Torço para que senhor faça a coisa certa e renovo os votos de apreço e confiança na sua capacidade administrativa.

Que Deus nos abençoe!”.

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