Aracaju, 18 de abril de 2024

MISSÃO INTERNACIONAL SERGIPE-CHINA É LANÇADA EM SEMINÁRIO

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Foi realizado na tarde de segunda-feira (11/11) o seminário de lançamento da Missão Empresarial Internacional Sergipe-China, no auditório do Sebrae, com a participação de diversos empreendedores do comércio, indústria e representação comercial do estado que visam fazer ações de comércio exterior para venda de produtos feitos em Sergipe, no mercado chinês e compra de bens de consumo fabricados na China, para as empresas locais. A missão acontecerá entre os dias 11 e 22 de abril de 2020, levando a comitiva sergipana para as feiras de Guanghzou (Canton Fair) e Yiwu (Yiwu Fair), maiores eventos de trading internacional do mundo.

A missão foi apresentada pelo superintendente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac de Sergipe, Maurício Gonçalves, que explicou aos empresários como funciona o processo de compra e venda no mercado internacional e a importância da internacionalização das empresas. Segundo ele o mercado como um todo ganha com o comércio bilateral de produtos.

“Sergipe tem muitos produtos que têm fácil aceitação no mercado chinês, como alimentos, bebidas, cosmética e produtos da indústria química. Além de produtos locais, a exemplo de castanhas, cachaça e tecidos trabalhados. Esse tipo de comércio influi positivamente no mercado, fazendo as empresas produtoras crescerem em sua fabricação, o que eleva seu faturamento. Além das empresas que compram produtos chineses terem oportunidade de compra com melhor preço e venda a preços mais competitivos no mercado sergipano”, destacou Maurício Gonçalves.

O consultor de negócios internacionais do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, e presidente da Câmara de Comércio e Desenvolvimento Internacional Brasil-China em Sergipe, Luizandré Barreto, valorizou a importância da missão e como ela promove o crescimento empresarial no estado. Ele apresentou um trabalho desenvolvido que atende a milhares de empresas em todo o Brasil, com trading internacional.

“Os produtos que Sergipe pode comercializar com a China possuem alta demanda no mercado de lá, como gêneros alimentícios, que são uma das carências de produção chinesas. Temos aqui uma grande gama de produtos que têm excelente venda no mercado chinês, o que faz com que as empresas tenham grande competitividade no mercado, exportando para um mercado com alta capacidade de consumo. E para as compras de produtos feitos lá na China, as empresas conseguem benefícios fiscais de importação em formato de créditos, o que deixa o produto mais acessível. Além de haver o atendimento das empresas que fabricam o produto de acordo com as especificações das empresas compradoras, dando garantia de qualidade para o consumidor”, comentou.

A apresentação do plano de viagem e custos da missão internacional foi feita pelo gerente comercial da empresa UCB, Heitor Fiorotto, que explicou como os empresários são assistidos pela organização da missão em todos os aspectos para que consigam encontrar o produto que deseja nas feiras de Cantão e Yiwu.

O empresário Francisco Lebre, manifestou interesse em participar da missão, com o objetivo de levar produtos da indústria de bebidas para o mercado chinês. “Lá na China, sei que temos um potencial mercado consumidor para a bebida que é a cara do Brasil no mundo, a caipirinha. E isso despertou nosso interesse em apresentar a qualidade de nossa produção, pois sabemos que iremos expandir as atividades e crescer nossa produtividade com o comércio internacional.

Já Domingos Pingo Lima, lembrou que uma das maiores carências do mercado chinês é o de cosmética, o que permite a inserção do produto sergipano para ser vendido para os consumidores locais. “Entendo que a China é um grande consumidor de cosméticos e não tem uma produção que atenda a população, então sei que nossa empresa crescerá vendendo para o mercado chinês”, disse.

O superintendente do Sebrae, Paulo do Eirado, valorizou a oportunidade de conhecer e comercializar com o mercado chinês. “Sergipe tem um potencial extraordinário para o comércio exterior e é importante que nós abramos o estado para novos mercados. Isso vai acelerar o fluxo produtivo e econômico de nosso estado”.

Por Márcio Rocha

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