Quase passou batido, mas vejam o que foi publicado no BGO nº 210, datado de 14 de novembro de 2018:
No Boletim citado vê-se claramente que a Agência Central de Inteligência da PMSE, chefiada por um parente do comandante geral, estabeleceu como uma de suas diretrizes o “acompanhamento das atividades das associações da PM”. Ora, qual competência tem a Polícia Militar para atuar perante uma entidade privada? Além disso, as associações não são “da PM”: as associações são patrimônio de seus associados.
Ao nosso ver a Polícia Militar não pode e não deve se meter em nada que não esteja previsto na legislação penal militar.
Ao invés de estar criando dificuldades para a atuação das associações que verdadeiramente lutam pelos nossos militares estaduais, bem que o comandante poderia estar canalizando suas energias para resolver os problemas extremamente graves pelos quais passa a nossa corporação.
É por esse e por outras que eu luto todos os dias criando forças para enfrentar todas as injustiças praticadas. Se querem me pegar, venham atrás de mim: a associação não tem nada a ver.
JORGE VIEIRA DA CRUZ
Sargento da reserva, mais um veterano