Aracaju, 23 de abril de 2024
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Discussões mais pesadas

Diógenes Brayner diogenesbrayner@gmail.com

Deputados da oposição acham que a discussão mais quente sobre a PEC da reforma da Previdência estadual ainda ocorrerá na quinta-feira próxima. Mas a situação tem certeza que o embate mais acalorado acontece na tarde desta segunda-feira. Seja que dia for, há um pensamento positivo sobre a aprovação da PEC e do PLC. Há numero suficiente para aprovação, mesmo que o placar ofereça diferença menor. É difícil imaginar que a maioria não concorde que novas regras para a Previdência sejam essenciais para que o Estado se recupere gradativamente e saia do risco de um colapso exatamente no que se refere ao pagamento dos servidores.

A maioria dos Estados começa a sentir necessidade de modificar o modelo superado da Previdência, que dá prejuízos incalculáveis para segui-lo e não há outra forma de sair da perspectiva clara do caos, que não seja através de mudanças tanto no recolhimento, quanto na valorização crescente dos recursos postos para complementação da folha de ativos, inativos e pensionistas. Os R$ 130 milhões que o Estado transfere para pagar aos aposentados provocam um rombo que vai se acumulado nós cofres estaduais, e prejudicam o crescimento em favor da sociedade.

Se continuar da forma que está, o futuro passa a ser indefinido, tendo como avaliação que o presente já não se sustenta mais.

Claro que outras soluções terão que ser revistas, para que a minoria e suas vantagens não continuem superando a minoria, sem privilégios e em eterna desvantagens em ralação ao que existe de mais desigual entre segmentos sociais, pelo excesso de ‘jeitinhos’ oficializados, os quais terminam favorecendo aos que ganham muito além do teto salarial. Com certeza, alguns absurdos devem ser revistos para que o Estado tenha condições mínimas de fazer mais pelo povo, principalmente o mais carente. Não apenas isso: que construa escolas, hospitais, rodovias e toda uma estrutura de desenvolvimento que beneficie a todos de forma igual.

Sergipe tem que retornar à posição de um dos Estados mais equilibrados do Nordeste em termos de recursos, como o foi no período do pool do Petróleo. Que seja assim agora com o gás presente em abundância no litoral, para equilibrar suas finanças e esquecer que um dia já enfrentou uma crise profunda que quase quebrá-lhe as pernas. A responsabilidade sobre a luta pelo crescimento não tem partido, nem tendência ideológica. Não se politiza a possibilidade de se chegar à miséria. O momento requer serenidade, analise sem paixão e posição que determine absoluto interesse pelo desenvolvimento sustentável.

*** RecessoPlenário jamais esteve de recesso. Entra hoje e retorna no próximo domingo. Sinceramente não faz o estilo do colunista, porque a notícia não tem feriado. Ela é dinâmica e não para nunca. Mas nesse período, pelo menos em termos de bastidores, ela rareia. As pessoas silenciam e entram no clima de confraternização, o que dificulta a chamada divulgação de “pé de ouvido”.

Poderia aqui desejar o cansativo ‘feliz Natal e próspero Ano Novo’. A frase é tão velha que se repete sempre para ver se um dia isso acontece. De qualquer forma não se pode deixar de felicitar todos pela data cristã e que o Natal seja bom dentro da estrutura de vida de cada um. Quanto ao Ano Novo, que se faça com o que se pode mudar nas necessidades de não dormir nas ruas, não pedir nos sinais e mudar a vida de acordo com o máximo que possa conseguir.

Seremos todos sempre mais felizes, quando imaginarmos que todos deveriam ter o que uma minoria mínima tem. Por fim agradecer a leitura e pedir desculpas caso não tenha conseguido satisfazer a todos.

Dura, mas passa

Acontece hoje a segunda votação da PEC de reforma previdenciária de Sergipe. A opinião geral dos parlamentares é que não haverá problema para aprovação.

*** Também, por unanimidade, os deputado admitem que a discussão de emendas seja dura e devem ocorrer emendas que podem modificar o texto original do PLC.

Sem condições

A PEC da reforma já passou, agora é a questão das emendas. Deputados da oposição ainda conversam com servidores ativos e inativos e desejam algumas readaptações.

*** Os parlamentares, de uma forma em geral, já perceberam que ou fazem adaptação na aposentadoria no Estado ou mais à frente não terá condições de pagar salários.

Discussão pesada

Dois deputados tiveram discussão pesada em plenário da Assembleia, na quinta-feira. Poucos perceberam. Os dois estavam sentados próximos.

*** Um chamou o outro de “canalha” e “irresponsável”. Não houve reação e ficou por isso mesmo.

Licença médica

A deputada Kitty Lima (Cidadania) não viajou na quinta-feira, como foi dito aqui na coluna, e por isso não teria comparecido à primeira votação da PEC.

*** Na verdade, ela havia se submetido a uma cirurgia há uma semana e estava de licença médica.

Media de idade

O deputado estadual Zezinho Guimarães (ainda MDB) expõe cálculos de que a média de aposentadoria dos servidores em Sergipe é de 46 anos.

*** Segundo ainda Zezinho, a segunda votação da PEC e do PLC acontece hoje. Deve ser dura, mas passa.

Almeida e almoço

Ex-senador Almeida Lima (PV) almoçou com jornalistas e radialistas na sexta-feira. A confraternização levou à constatação de sua candidatura a prefeito de Aracaju.

*** Não houve lançamento, mas informação sobre o seu objetivo de retornar à Prefeitura da Capital.

*** Almeida tem conversado, mas até o momento não pinta alianças entre o Partido Verde e outras legendas.

Escreve livro

Almeida Lima está concluindo o seu livro que tem título provisório de “Opção pela Felicidade”. Deve ser lançado em março.

*** Apesar do título, ainda não definido, não se tratar de um livro de auto-ajuda, mas de uma análise ampla da ciência política, que sugere novos caminhos para mudanças político-ideológicas.

Histórico equivocado

Almeida Lima critica o carcomido modelo político e diz que essa ideia “da nova política vem de uma direita que defende o liberalismo malvado”.

*** Almeida quer mostrar que a sociedade precisa fazer sua escolha pelos valores em relação ao Estado e município que criam condições de fazer o cidadão feliz, não por um histórico equivocado dos líderes.

Fecha aliança

Os deputados federais Fábio Mitidieri (PSD) e Fábio Henrique (PDT) almoçaram sábado com amigos – vereadores e lideranças políticas – dos municípios de Aracaju, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro.

*** Teriam batido o martelo para alianças nos três municípios entre as duas legendas, independente de outras que podem vir.

Como vai atuar

Em Aracaju o candidato a prefeito será do PDT [Edvaldo Nogueira] e o vice do PSD e em Socorro ocorreria o inverso: prefeito do PDT [Fábio Henrique] e a vice do PSD [Maria da Taiçoca].

*** Em São Cristóvão, o vice-prefeito Adilson Júnior troca o PDT pelo PSD para continuar na chapa do prefeito Marcos Santana (MDB), que tenta reeleição.

*** Não há informação se combinaram isso com o eleitor…

*** O almoço aconteceu em Aracaju – em restaurante próximo à orla – e essa aliança PSD/PDT pode se estender a outros municípios.

Sobre mudanças

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) disse que está constantemente medindo a vontade da sociedade através de pesquisas. “E é muito forte o sentimento de mudança”.

*** Alessandro diz que o grupo representa “essa mudança e conta com nomes muito fortes como Daniela Garcia, Emília Corrêa, Dr. Emerson e Milton Andrade, que pontuam muito bem”.

*** – Vamos seguir com coerência, fazendo a boa política, disse.

Ainda sem definição

O ex-deputado Mendonça Prado disse ontem que ainda não tomou decisão sobre 2020: “só definirei isso no final de janeiro”. Informa que não está filiado a nenhum partido.

*** – Por essa razão,  tenho sido procurado por algumas agremiações partidárias para falar sobre as eleições. Os convites são distintos, mas, pessoalmente, ainda não tenho nenhuma definição, explicou

Carente de líderes

Mendonça Prado conta que passou o ano de 2019 distante de tudo: “preciso conversar com os amigos para saber o que é mais importante nesse momento. Infelizmente a política sergipana está carente de líderes e isso torna as decisões mais difíceis”.

*** – Estamos em um período novo da política. As novas ferramentas de comunicação e a insatisfação da sociedade com o sistema exigem mudanças na condução, admitiu.

*** – É preciso muita cautela para não errar nas escolhas, concluiu.

Contra apoio

O deputado federal Fábio Mitidieri e o ex-governador Jackson Barreto estariam pedindo ao prefeito Edvaldo Nogueira que não fechasse apoio com o PSC em Sergipe, em razão da presença do ex-deputado federal André Moura.

*** Mitidieri teria dito que não tem nada contra André Moura, mas politicamente não aconselhava o entendimento.

Só falta oficializar

O PSC, entretanto, mantém o que conversou com Edvaldo Nogueira e confirma que ainda não houve uma decisão definitiva do apoio, mas as conversas foram decisivas.

*** Para “bater o martelo” estaria faltando muito pouco e deve acontecer já na primeira semana de janeiro.

Romper a base

O Partido dos Trabalhadores mantém reunião da direção estadual para 10 de janeiro, quando define nome para disputar a Prefeitura de Aracaju.

*** Há um silêncio sobre isso, mas Márcio Macedo mantém seu nome firme para subir ao palanque e romper a base aliada.

Um bom bate papo

Passa Natal – André Moura (PSC) chega a Aracaju e vai passar o Natal em visita a amigos. Deve retornar ao Rio de Janeiro para o reveillon.

Muita luz – O Edifício conhecido por “Maria Feliciana” está iluminado em toda sua altura de 27 andares. O Natal de Aracaju tem muita luz.

Mais cuidado – Muito cuidados com os celulares, inclusive nos shoppings de Aracaju. Ladrões fazem assaltos rápidos e miram esses aparelhos.

Medalha a Marconi – Deputado Capitão Samuel sugere a concessão de Medalha da Ordem do Mérito Parlamentar ao coronel Marcony Cabral Santos, comandante da PM.

Em Doha – Na arquibancada do estádio em Doha, entre as milhares de pessoas, estavam dois sergipanos conhecidos: Ivan Leite e João Fontes.

Visitam obras – Empresários da construção civil, ciceroneados pelo prefeito Edvaldo Nogueira, visitam hoje obras da Prefeitura em toda Aracaju.   

Deu na Reuters – Paulo Guedes diz que imposto sobre transações é inescapável no âmbito de desoneração da folha. Trata-se da volta da CPMI com outro nome.

Programas sociais – Ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que precisa que governo implante programas sociais fortes para acabar com desigualdade social.

Retorno a Sergipe – Parlamentares federais já retornaram a Sergipe em recesso e agora só estarão em Brasília no próximo ano.

 

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