Aracaju, 6 de maio de 2024
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“A polícia de Sergipe mata demais. A bala só pega na cabeça, em lugar letal”, diz radialista

PM

O comentário feito por um radialista de que a polícia sergipana estaria “matando demais” não agradou aos militares que imediatamente usaram as redes sociais para responder.

Segundo pelo radialista Edvanildo Santana, em uma emissora de Itabaiana, nesta quinta-feira (16)  “tão matando demais. Ah, mas é bandido e reagiu a policia. Você vai e ta lá. O preso com um revolvinho 32, um 38 com duas, três balas. Ai vai a polícia com metralhadora, com 9 milimetros, com ponto 40. A Secretaria de Segurança Pública precisa dizer porque não consegue levar ninguém vivo. Ah é porque reagiu. Reagiu como? Atire na canela do desgraçado. Mas só acerta no lugar que mata. Perai, a intenção é prender e porque matar? Que policial é esse que a pontaria só dá para acertar na cabeça, no coração. Que policial é esse que só da para acertar nos locais letais. A bala da polícia só pega no lugar que mata, não tem jeito”, disse o radialista em seu comentário.

Isso acabou provocando reação de alguns militares que chegaram a sugerir “Mande ele ir atrás do bandido. Quero ver se vai”.

Já um outro militar preferiu ironizar, afirmando que teria a solução para o problema. Segundo o policial, a partir de agora, eles (policias) terão que levar um revólver calibre 32 e um 38mm. Ao abordar, o militar perguntaria qual a arma do bandido e, caso houvesse reação, responderia à agressão com uma arma do mesmo calibre.

Para o sub-tenente Edgard Menezes, “o radialista Edivanildo Santana, que trabalha em uma rádio de Itabaiana/SE, deu uma de especialista em segurança pública e criticou a polícia por trocar tiros com marginais que segundo ele ” estão armados apenas com um revólver calibre 32 “, sugiro ao caro radialista que faça um teste, fique na frente de uma arma dessa é peça para um bandido puxar o gatilho. Caro radialista, não fale do que vc não sabe, apenas dê a notícia”, diz o sub-tenente..

Por fim, Edgar Menezes diz que “saiba que o policial não sai de casa para matar, mas quer voltar para a sua família no final do trabalho.  O marginal nem na família pensa, porque se pensasse, não cometeria crimes. E  para finalizar, as armas da polícia, são armas legais, portanto são usadas com responsabilidade, já as armas dos marginais, são ilegais e eles não tem o menor senso de responsabilidade e de humanidade, afirma o sub-tenente Edgard Menezes.

Munir Darrage

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