Aracaju, 19 de abril de 2024
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SERVIDORES DE CARMÓPOLIS PROCURAM A CUT/SE PARA LUTAR POR SEUS DIREITOS

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Como sobreviver até janeiro sem o salário de dezembro e sequer o 13º? Essa é a triste realidade enfrentada pelos servidores públicos do município sergipano de Carmópolis que passaram as festas de fim de ano sem salário para poder festejar com os familiares.

Um grupo de servidoras e servidores públicos revoltados com esta situação procurou apoio junto à Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) que agendou uma reunião em Carmópolis, no povoado de Aguadas, na manhã da terça-feira, dia 14/1. Dirigentes do SINDICARMÓPOLIS foram convidados a participar, mas não compareceram.

A reunião seria na escola D. Pedro I, mas a Prefeitura negou o acesso ao espaço público. A reunião aconteceu no Clube municipal do povoado Aguadas, onde não havia sequer cadeiras. Estavam presentes a vice-presidente da CUT, Ivônia Ferreira, a secretária de Organização e Política Sindical da CUT/SE, Joelma Dias Silva, o secretário de Finanças da FETAM/SE (Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal) e secretário Executivo da CUT/SE, João Fonseca, e a professora Maria Auxiliadora, Direção Ampliada CUT/SE.

Segundo a vice-presidente da CUT/SE, Ivônia Ferreira, mesmo sem estrutura mínima, a reunião já surtiu o efeito desejado. “A reunião serviu para pressionar a Prefeitura mostrando que os servidores revoltados não vão ficar de braços cruzados aceitando atraso de salário, entre outras irregularidades. No mesmo dia em que aconteceu a reunião, a Prefeitura efetuou o pagamento do salário atrasado dos servidores, referente ao mês de dezembro, mas o problema não está completamente resolvido”, resumiu.

De acordo com João Fonseca, a luta está só começando, pois nenhum servidor do município recebeu o terço de férias referente a 2019 e todos os servidores que fizeram aniversário de julho a dezembro/2019 ainda não receberam o 13º. “Também é preciso lutar pelo cumprimento do Plano de Carreira dos servidores do município. Além disso, fomos informados de que o desconto dos filiados foi abruptamente suspenso e o sindicato passou a entregar aos servidores o número da conta para que fosse depositada a contribuição sindical. A Prefeitura não pode fazer isso”, ressaltou.

“Nem todos os servidores estão de olhos fechados para o que está acontecendo em Carmópolis”, afirmou a servidora Claudia dos Santos Silva que também participou da reunião.

Foto assessoria

Por: Iracema Corso

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