Aracaju, 28 de março de 2024

Empreendedorismo tecnológico trabalha em soluções para problemas da educação

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Acadêmicos do Programa MIT Global Startups Labs discutem a viabilidade de projetos na área de Psicologia com Conselho de classe

A criação de startups que apresentem soluções para os problemas da educação é o desafio de 30 alunos, da Unit em Sergipe, Alagoas e Pernambuco, de diversas áreas do conhecimento, que participam do Programa MIT Global Startups Labs, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology – MIT, de Boston, Estados Unidos e que pela primeira vez, acontece no nordeste do Brasil, em uma parceria com a Universidade Tiradentes, por meio do Tiradentes Institute, centro de estudos localizado no campus da Universidade de Massachusetts – UMass Boston.

“Os alunos têm que começar a pensar numa empresa do início ao fim. Desenhar qual é o produto deles, quem que é o usuário, quais são as necessidades desse usuário, qual que é o problema dele, como o produto vai resolver a demanda, o mercado para o qual eles vão vender. É um processo, uma metodologia para desenvolver uma startup”, explicou Bruno Moschetta, instrutor do curso.

Desenvolver um aplicativo com foco em saúde mental para adolescentes cursando o ensino médio. Esse é o desafio da arquiteta Letícia Mota Alves Pinto, de 23 anos, e mais cinco estudantes que participam de um curso intensivo de empreendedorismo tecnológico do Programa MIT Global Startups Labs, que acontece em Aracaju.

“Saúde mental é algo que não tem sido muito abordado nas escolas.  A partir das pesquisas do grupo percebemos a real importância desse assunto, principalmente, na fase da adolescência. Além disso, não há psicólogos nas escolas, sobretudo, na rede pública. A nossa ideia é desenvolver um app gratuito de apoio”, revelou.

Já o grupo de trabalho do engenheiro elétrico, Caio Vasconcelos Silva Andrade, decidiu trabalhar em um ponto de interrogação, especialmente entre os mais jovens:  vocação profissional.

“Fomos impulsionados pela ideia de frustração dos alunos. Quem já não passou, ou conhece alguma história, de quem esteve numa situação de não se encontrar em um curso? Ou ainda de se formar, mas ter a sensação de que não era exatamente aquilo que buscava para vida profissional?”, disse.

De acordo Moschetta, o segundo passo dessa construção é uma consulta aos profissionais para conhecer o mercado e os entraves. “É muito importante fazer esse contato. A ideia ficaria pobre caso fosse executada apenas partindo, pura e simplesmente, de uma ideia. Nós incentivamos sair da sala de aula para falar com usuários. Eles precisam falar com especialistas em cada área para desenvolver bem a ideia. No caso desses dois projetos, a referência é a área de Psicologia”.

O Conselheiro Presidente, Naldson Melo, do Conselho Regional de Psicologia (CRP19), foi o convidado para um encontro que aconteceu na sexta-feira, 17, no Innovation Center, no campus Unit Farolândia, quando os acadêmicos apresentaram as propostas, tiraram dúvidas e foram orientados sobre questões éticas e legais e ainda acerca da atuação dos profissionais nos diversos campos.

“Pessoas que trabalham em outras áreas, interessadas em melhorar a qualidade de vida, principalmente de adolescentes é muito importante. São ideias brilhantes. Nesse encontro foi possível orientar e alertar sobre questões legais dessas iniciativas que, em sua construção e aplicabilidade, não podem ir de encontro à uma legislação, ao Código de ética do Psicólogo ou a uma atividade que é privativa do profissional da psicologia. O CRP19 estará sempre à disposição para sanar dúvidas e fica na expectativa do sucesso desse trabalho”, falou Melo.

Por Amália Roeder

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