Aracaju, 29 de março de 2024

Alerta para cuidados com a alimentação e higienização durante o verão

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Verão é sinônimo de férias, viagens, praia, piscina. Nessa época é comum uma maior exposição ao sol e ingestão de alimentos que não fazem parte da rotina. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados, tanto com a alimentação, para evitar maiores problemas com a saúde, quanto à higienização dos produtos.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta os usuários para os principais cuidados que se deve ter nessa época do ano. A nutricionista e referência técnica da SMS, Vanessa Barreto, explica que uma alimentação equilibrada é fundamental para manter o bem-estar durante a estação mais quente do ano.

“Devemos aumentar o consumo de líquidos e alimentos ricos em água, como frutas, para que nosso corpo esteja sempre hidratado, uma vez que as altas temperaturas dessa época do ano fazem com que nosso organismo perca água com mais frequência”, explica.

Ainda de acordo com a profissional, a alimentação é um forte indicador social. “A frase você é o que come faz muito sentido quando comparamos a nossa alimentação com o bem-estar que temos, e isso quer dizer um conjunto de práticas que envolvem, entre outras coisas, uma boa nutrição que, consequentemente, tem ligação direta com a nossa saúde”, disse.

Manipulação de alimentos

A SMS alerta também para os cuidados com a ingestão dos alimentos que são vendidos nas praias e estão expostos ao sol, o que favorece a proliferação de bactérias e fungos que podem contaminar e causar prejuízos ao consumidor.

“Esses alimentos podem causar danos à saúde, pois geralmente são embalados, manipulados ou preparados de forma inadequada e a ingestão deles, com possibilidade de contaminação dada a uma manipulação incorreta, pode causar infecções alimentares”, destaca a gerente de alimentos da Secretaria da Saúde de Aracaju, Laila Garcia Moreno.

Um dos principais alimentos consumidos no verão é água de coco, que traz diversos benefícios à saúde, porém exige manipulação e higienização correta, além do armazenamento em garrafas. A gerente de Alimentos orienta a população a observar a aparência do coco, se está limpo, se não há nenhuma sujeira aparente; ver se os utensílios como o facão e o funil se estão limpos, olhar as mãos do manipulador, que devem ser higienizadas antes de abrir o coco.

“Tem que observar a condição sanitária do estabelecimento como um todo, se está limpo, organizado, não pode ter acúmulo de coco no chão e não pode haver sujeira”, explica.

Laila acrescenta que as condições sanitárias do estabelecimento devem estar de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 216/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

“Havendo alguma inadequação, nós concedemos prazo, geralmente de 30 dias, a depender da gravidade das inadequações. Se for algo mais urgente, que apresente um risco imediato à saúde do consumidor, nós damos um prazo menor e, a depender, se for crítico, podemos até interditar”, esclarece.

Fonte e foto assessoria

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