Aracaju, 28 de março de 2024

Como superar o impacto da crise provocada pela disseminação do Coronavírus

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Especialistas dão sugestões para o microempreendedor
A pandemia gerou um cenário de incertezas para economia mundial e na visão de especialistas, vai mudar da forma com que as empresas produzem, compram e vendem. Para quem fez investimento para iniciar seu próprio negócio, driblando inclusive o desemprego ou a falta de oportunidades profissionais, falta de estabilidade do mercado traz a sensação de fragilidade com queda no faturamento e na demanda por serviços. Se há uma tendência de mudança na forma de empreender, a ordem do dia pede, antes de tudo, diante dessa crise gerada pela disseminação do Codiv-19, seguir uma regra básica.
“Primeiro, e acima de tudo, manter a calma! Essa é a regra básica para que o microempreendedor estabeleça critérios objetivos sobre como lidar com o problema apresentado em momentos como o que vivemos diante da pandemia do coronavírus. Manter o controle, não entrar em pânico e realizar uma gestão contingencial, ou seja, de acordo com o que a situação pede é um princípio básico da Administração”, afirma o administrador José Walter Santos Filho, professor da Unit.
Com a noção exata e a racionalidade necessárias para encarar o problema, a obtenção de bons resultados virá com o segundo momento que é saber quais ações podem ser praticadas. O professor explica que de acordo com o que é apresentado em sala de aula, nos manuais de Administração e até mesmo com o que sugere as organizações de fomento como o Sebrae aos microempresários, três regas básicas devem integrar esse conjunto de medidas para a superação da crise.
“Intensificação da presença digital. Use as tecnologias em seu favor e observe o comportamento das redes sociais, das plataformas de vendas sempre analisando de que forma elas podem ajudar a ampliar a receita. Em segundo, utilização e ampliação do Home Office, onde o trabalho de casa permite reuniões com colaboradores e até mesmo com clientes. A medida reduz custos e estimula ao microempresário iniciar ou ainda incrementar o serviço de delivery. Se esse serviço ainda não é oferecido, essa é uma boa hora para a verificação da possibilidade de implantação que resultará no aumento dos canais de venda. Para quem já possui, é importante ampliar a sua divulgação. Por último e não menos importante, o micro empreendedor deve estar atento à redução de custos. Observar o que não agrega valor real para o cliente a fim de que o custo possa ser reduzido nesse momento de crise, sem perder a qualidade do serviço oferecido. Ao contrário, buscando sempre realizar a melhor oferta para fazer o diferencial competitivo”, orienta.
O especialista faz ainda um alerta. “É indispensável que o microempreendedor negocie as dívidas com seus fornecedores e fracione as compras. Sem cair na tentação de comprar tudo de uma vez é possível diminuir investimentos e reduzir despesas”.
Ampliando o debate sobre as o impacto da crise que se instalou e prognósticos nada otimistas, o economista e professor da Unit, Josenito Oliveira, diz que que uma das soluções para minimizar seria o governo federal adotar um pacote de medida específicas, entre elas, o prolongamento no pagamento das dívidas e no recolhimento dos impostos por, no mínimo 90 dias ou 120 dias. Já para o microempreendedor, ele acrescenta cinco dicas que visam minimizar a atual situação. “Previsão das despesas por um período mínimo de três meses identificando o tipo em que ela se enquadra; procurar negociar com os fornecedores as despesas que causam maior impacto no negócio; evitar despesas desnecessárias para o seu negócio; negociar as despesas bancárias e, por fim, vislumbrar a possibilidade de realizar promoções utilizando, excessivamente, as redes sociais com a implantação ou incrementação do sistema delivery”, orientou.
Fonte e foto assessoria

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