Aracaju, 23 de abril de 2024
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Durante a quarentena, Angélica tem se dividido entre as reuniões pela internet com a equipe do seu novo programa e os cuidados com os filhos, Joaquim, de 15 anos, Benício, de 12, e Eva, de 7

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– O mais difícil para uma mãe é realmente individualizar e enxergar cada filho com sua particularidade, mesmo que tenham idades parecidas. Quando elas são muito diferentes, fica ainda mais complicado, porque não dá para colocar todo mundo no mesmo bolo e fazer uma atividade só. Isso também tem um lado bom porque não caímos na armadilha de lidar com todos como se fossem as mesmas pessoas. Nesta quarentena, tem sido difícil conseguir programa para os três em casa e administrar a escola de cada um. São fases completamente distintas. Está bem louco, mas ao mesmo tempo rico, já que ficamos próximos, participando da rotina deles.

– O maior aprendizado para todo mundo nesta quarentena é que somos um só. Existe uma sensação de pertencimento, de que, quando um está bem, o outro vai estar também. É muito legal ver essa união. As palavrinhas que ficavam só na modinha ou nas hashtags estão sendo realmente usadas agora, como empatia, altruísmo e gratidão. Claro que tem bastante coisa ruim, gente sofrendo, mas o lado bom é ver tanta gente se mobilizando. Essa pandemia irá embora, mas vai deixar uma marca na vida de cada um. E as crianças terão essa memória bem forte. Temos que tentar fazer com que elas não se lembrem apenas do pior. Estamos analisando como podemos usar este momento complicado para aprendizados e lições. Isso a gente tem trabalhado aqui em casa, procurando ver não só notícia ruim, mas as coisas boas que acontecem.

Fonte/Foto: globo.com

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