Aracaju, 7 de julho de 2025
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Paulo Márcio diz que “análise de Gilmar presta um enorme desserviço à democracia”

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Um comentário feito pelo deputado Gilmar Carvalho em seu programa de rádio, sobre a pré-candidatura do delegado de polícia Paulo Márcio, ao afirmar que “Não incluo Paulo Márcio porque sei que ele precisa da candidatura para consolidar seu nome na política”, terminou por provocar uma resposta por parte de Márcio.

Paulo Márcio usou as redes sociais na tarde desta quarta-feira (27) para informar que tomou conhecimento do fato “ao ler a mais recente edição da coluna diária assinada pelo jornalista Diógenes Brayner, no portal de notícias Faxaju, deparei-me com a seguinte nota: Gilmar faz avaliação. De acordo com Brayner, o deputado e radialista Gilmar Carvalho teria dito em seu programa de rádio, na manhã da última terça-feira, 26, que a oposição tem quatro pré-candidatos a prefeito de Aracaju, todavia não incluiu o meu nome na relação sob a seguinte justificativa: “Não incluo Paulo Márcio porque sei que ele precisa da candidatura para consolidar seu nome na política”.

Usando os grupos de whatsapp, o pré-candidato a prefeito de Aracaju pelo DC, delegado Paulo Márcio, divulgou uma nota onde diz que “entristece-me dizê-lo, mas a análise de Gilmar Carvalho, além de despropositada e sem lastro na realidade, presta um enorme desserviço à democracia, na medida em que desinforma e confunde o eleitorado aracajuano, despreza um hercúleo e exitoso trabalho de reconstrução e articulação política levado a efeito pelo novo Diretório do partido Democracia Cristã (DC) desde dezembro de 2019, além de colaborar, mesmo que involuntariamente, para um maldoso trabalho de desconstrução de uma visível e bem-sucedida pré-candidatura, a despeito das dificuldades e privações comuns às organizações partidárias que não transigem com os princípios republicanos e os valores da democracia”.

Paulo Márcio conclui afirmando que “reiteramos todo o nosso apreço e solidariedade ao deputado Gilmar Carvalho, cujo projeto de candidatura à prefeitura de Aracaju foi inviabilizado pelo coronelismo e centralismo ainda reinantes no sistema político-partidário brasileiro, associados aos interesses de grupos políticos e econômicos que desejam se perpetuar no poder. Não obstante, por imperativo de justiça e respeito aos nossos correligionários, amigos, apoiadores e filiados à Democracia Cristã, não só lamentamos a infeliz e isolada declaração do deputado como reafirmamos a seriedade e solidez do nosso projeto”.

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