Aracaju, 28 de março de 2024

Morre Candelária e deixa sua luta em direito das mulheres

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Cande

Morreu na manhã deste sábado (30), aos 70 anos, a sergipana Maria Niziana Castelino, conhecida como Candelária. Ela estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital Cirurgia, em Aracaju, desde o dia 15 de maio.

Morreu na manhã deste sábado (30), aos 70 anos, a sergipana Maria Niziana Castelino, conhecida como Candelária. Ela estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital Cirurgia, em Aracaju, desde o dia 15 de maio.

Segundo familiares, apesar de ser positiva para a Covid-19, a causa da morte foi atestada como sendo em virtude de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, motivo inicial do internamento.

O corpo dela será cremado ainda neste sábado, seguindo um protocolo médico. Candelária era viúva e deixa três filhos e uma neta. Ela ficou conhecida pela atuação à frente Associação Sergipana das Prostitutas (ASP) e teve seu trabalho social premiado e reconhecido nacionalmente.

Aos 70 anos, Candelária carrega consigo um histórico de luta em favor dos direitos das mulheres e prostitutas. Moradora de rua desde criança, ela conheceu e viveu a rotina de mulheres que buscam o sustento através da prostituição. Mais tarde, tornou a vida dessas mulheres como símbolo de luta. Presidiu por muitos anos a Associação Sergipana das Prostitutas (ASP), pleiteando direitos, promovendo debates e lutando pela visibilidade dessas mulheres.

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