Aracaju, 5 de julho de 2025
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Lixo hospitalar pode implicar no aparecimento de novas doenças

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Apesar da melhoria na qualidade do ar, o gerenciamento de resíduos é precário

O afastamento do homem da natureza provocou diversas mudanças no meio ambiente e os impactos positivos que podem ser observados servem para mostrar como é preciso algo em escala gigantesca para promover pequenas melhorias. Com isso, já é notada uma melhor qualidade do ar, principalmente nas grandes cidades. Apesar disso, a emissão de gases tóxicos na atmosfera ainda não é satisfatória e o aumento da quantidade de lixo hospitalar pode implicar no aumento do número de casos de Covid-19.

“Mesmo que o mundo todo tenha interrompido suas principais atividades, a redução ainda não é a ideal. O panorama futuro é ainda mais desanimador, considerando que as empresas tentarão acelerar a recuperação econômica a qualquer custo, inclusive em detrimento do meio ambiente”, observa o coordenador do curso de Engenharia da UNUNASSAU – Centro Universitário Mauricio de Nassau Aracaju, Elísio Cristóvão Santos. Ele alerta para a questão do lixo hospitalar, que pode ser 20 vezes maior durante a pandemia. “Isso representa um grande perigo, principalmente em locais onde o gerenciamento de resíduos é precário”, explica.

“Boa parte da redução na emissão de gases tóxicos se deve pela diminuição da atividade industrial, mas o consumo de combustíveis fósseis também reduziu drasticamente: a procura por gasolina chegou a cair 35% e, por diesel, a cerca de 25%”, destacou. Ele ressalta que, para evitar desastres ambientais, seria necessária uma redução anual de 7.6% nos níveis de emissão pelos próximos 10 anos.

Elísio alerta que o futuro ainda é incerto. “Os efeitos do novo coronavírus no consumo individual podem ser mais significativos e duradouros”, conclui o professor.

Fonte e foto assessoria

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