Aracaju, 24 de abril de 2024
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Sobre o ato da classe trabalhadora em frente à Prefeitura de Aracaju

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Para as centrais sindicais e movimentos sociais, se Edvaldo Nogueira e Belivaldo Chagas ouvissem a classe trabalhadora não teríamos banho de sangue na prefeitura e nem no palácio do governo.

A prefeitura de Aracaju, através da Guarda Municipal de Aracaju, culpou o ato “banho de sangue” realizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais pelo acidente ocorrido com a supervisora da Guarda Municipal, servidora Vileane.

A prefeitura de Aracaju e a Guarda Municipal só “esqueceram” de mencionar que atos realizados pelas centrais solicitando o lockdown em Aracaju e Sergipe só estão ocorrendo porque o prefeito Edvaldo Nogueira e o governador Belivaldo Chagas só têm atendido as solicitações dos empresários. A abertura do comércio e de outras atividades econômicas tem sido ampliada a cada dia, expondo trabalhadores e trabalhadoras bem como às suas famílias ao risco de contágio da Covid-19.

A cada dia vemos o número de leitos de UTI escasseando, em breve não haverá leitos para o aumento do quantitativo de casos e para evitar um banho de sangue é que a reivindicação dos representantes da classe trabalhadora e dos movimentos sociais é sim de lockdown para evitar mais trabalhadores e trabalhadoras sejam mortos, pelo simples fato de não terem opção e ir trabalhar.

Temos a certeza que se o prefeito Edvaldo Nogueira e o governador Belivaldo Chagas estivessem ouvindo os movimentos sindicais e sociais não estaríamos fazendo atos em frente à prefeitura e nem em frente ao Palácio de Despachos.

Ademais, a afirmação do subinspetor da Guarda Municipal, Fernando Mendonça de que os representantes dos movimentos sindicais e sociais saíram sem prestar solidariedade no momento do acidente com a trabalhadora foi, ao nosso ver, extremamente infeliz.

Ao contrário do que afirma o subinspetor, os representantes das centrais sindicais e movimentos sociais só souberam do ocorrido com a servidora pública municipal após matéria veiculada na TV Sergipe.

Ao saber do fato, as representações sindicais entraram em contato com o Sindicato da Guarda Municipal – SIGMA para prestar não só a solidariedade, mas também a assistência que a trabalhadora precisar.

Por: CUT, CTB, UGT e Conlutas

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