No mesmo dia em que empresários fizeram ato na praça General Valadão solicitando a abertura das lojas, o Sergipe ultrapassou a marca dos 38 mil infectados e das mil mortes pela Covid-19.
Para as centrais sindicais CUT, UGT, CTB e CONLUTAS, no ato realizado na última segunda, 13, os comerciantes ao invés de colocarem os trabalhadores para segurarem faixas e cartazes e cobrarem a suspensão da liminar que impediu a reabertura das lojas, deveriam através das suas organizações (Acese, CDL, FCDL e Fecomércio) solicitar que os governos federal, estadual e municipal tenham formas de distribuir renda aos trabalhadores para que eles possam ficar em casa, além de programas de efetivo auxílio às pequenas empresas e garantir teste em massa.
Ainda não há vacina para a Covid-19, então não basta seguir os cuidados (máscara, álcool em gel) e aumentar o número de leitos em UTI, a Organização Mundial de Saúde e diversos órgãos e instituições científicas tem colocado que somente o isolamento e distanciamento social farão com que os casos da doença diminuam.
Se há meses atrás a classe empresarial sergipana não tivesse tanta resistência e houvesse o lockdown, Sergipe poderia estar numa perspectiva de reabertura gradual, mas no momento enquanto a curva de contaminação e mortes em Sergipe cresce, permitir a abertura das atividades econômicas é condenar a população sergipana à morte.
Por isso continuamos na defesa de que é preciso um lockdown, é fundamental que as pessoas fiquem em casa, pois não adianta salvar a economia a custo da morte de milhares de sergipanos.
Por: CUT, CTB, Conlutas e UGT