Aracaju, 28 de março de 2024

Márcio: diferente de alguns, nunca escondi atrás de muletas

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
6

Em entrevista à Rádio Fan FM, pré-candidato à Prefeitura de Aracaju fez duras críticas à gestão de Edvaldo Nogueira e afirma que, embora tenha recursos em caixa, população continua padecendo sem uma saúde de qualidade

O Brasil vive tempos difíceis. Dias de guerra. Mas, diferente das batalhas comuns, envolvendo nações contra nações, desta vez, o inimigo é invisível. Mas extremamente mortal. Desde que o primeiro caso de covid-19 foi registrado no país, em fevereiro deste ano, a nação se viu obrigada a mudar toda sua rotina. Adaptando-se a dias em casa. Sem qualquer expectativa de retorno.

Enquanto os casos se espalharam com a força de um vendaval, ceifando vidas preciosas, muitas cidades começaram a montar estruturas para enfrentar o problema. A criação de hospitais de campanha para atender a demanda é uma dessas importantes medidas e que tem funcionado em diversos municípios. Menos em Aracaju.

Isso porque uma decisão judicial, do Tribunal Regional Federal da 5° Região, atendendo ao pedido do Conselho Regional de Medicina de Sergipe (Cremese), suspendeu a validade de 77 licenças médicas temporárias concedidas a profissionais que poderiam trabalhar no hospital. Com isso, o atendimento foi prejudicado.

Para se ter uma ideia da situação, quando o HCamp foi criado, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) anunciou a capacidade de 152 leitos. Porém, quase três meses após o início das atividades, somente 60 estão ativos e 32 ocupados. Fator que, segundo o vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e pré-candidato a prefeito, Márcio Macedo, é extremamente preocupante. “A Prefeitura de Aracaju recebeu R$ 76 milhões e tem garantidos para receber mais de R$ 30 milhões. Com esse valor, a atual gestão não fez uma UTI, não comprou um respirador, não montou uma brigada que poderia fazer busca ativa, não houve ação concreta de um problema tão grave. Veja, dos R$ 76 milhões, apenas R$ 22 milhões foram gastos. Esse dinheiro tem que ser gasto agora, a doença é um problema real. Quanta famílias mais terão que sofrer?”, criticou durante entrevista à Rádio Fan FM, na manhã desta segunda-feira, 03.

Ainda de acordo ele, a Prefeitura age no escuro, sem fazer uma testagem em massa da população. “As pessoas estão passando fome e vão sair para trabalhar, porque a Prefeitura, com tanto recurso, não fez uma renda básica municipal. Por que não aproveitou esse recurso para suspender o IPTU?”, questionou.

Márcio Macêdo foi mais além e afirmou que, na verdade, o que vem ocorrendo é um abandono claro e evidente da população. O que, para ele, demonstra falta de sensibilidade e empatia com o sofrimento do povo. “É preciso encontrar soluções para o sofrimento dos mais pobres, dos pequenos empresários, que foram afetados pela pandemia e se encontram abandonados pela Prefeitura de Aracaju”.

Ele também recriminou, veementemente, a postura da gestão municipal em relação a situação vivida pela população mais carente da cidade. Em seu entendimento, essa postura causa a impressão de que o prefeito, diferente do discurso apresentado, preocupa-se mais com ações publicitárias, esquecendo-se do que realmente importa: agir em favor do povo. “Eu nunca precisei de muletas, tenho o meu nome testado. Mas eu tenho muito orgulho do que o PT criou, e eu fiz parte dos governos de Déda e de Lula. E se eu estivesse à frente da Prefeitura, eu faria UTIs, compraria respiradores, faria o projeto de renda básica, faria ampla testagem. Eu vi o que Déda e o Senador Rogerio Carvalho fizeram pela saúde em Aracaju. Os hospitais municipais, as unidades básicas de saúde, as equipes de saúde básica, uma estrutura que beneficiava a população. Gestor bom é quem prioriza a saúde, e o atual prefeito não é bom gestor”, finalizou.

Fonte e foto assessoria

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também