Aracaju, 19 de abril de 2024
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“FUI INFECTADA PELO SARS-CoV-2 PELA SEGUNDA VEZ”, AFIRMA  MÉDICA

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A médica Jussara Resende afirma que foi infectada pelo covid-19 pela segunda vez e que “estive em Aracaju entre os dias 15 a 21/7/20, época onde estava o pico da doença”.

A médica diz ainda que “eu apresentei sintomas das duas vezes, sendo que nesta segunda manifestação, os sintomas foram mais brandos, não tive fadiga, não tive mialgia e nem artralgia, não apresentei perda de força muscular”.

Veja o relato da médica

No final do mês de março/20 (30/3/2020), apresentei todos os sintomas, mas não associei a doença, visto que como tenho alergia a poeira, achei que fosse mais um processo alérgico.

Dos sintomas do COVID 19, eu apresentei: dor de cabeça leve e persistente, tosse seca, falta de ar, cansaço, perda de força, tontura, náuseas, mialgia, Artralgia, perda do paladar, garganta edemaciada.

Quando apresentei os dois últimos sintomas (07/04/20), comecei a me preocupar e analisar o que eu havia sentido antes. COVID? Procurei o hospital, fiz exames de sangue e TC tórax, evidenciando resultado normal. Colhi o RT PCR (14/4/20), e fui afastada por 7 dias até a saída do resultado. No dia 18/4/20 o resultado foi confirmado positivo, o hospital pediu que eu me afastasse por 14 dias, e iniciei o tratamento com Ivermectina por 3 dias consecutivos.

Após cumprir o afastamento total de 21 dias, colhi duas sorologias (20º e 30º dias do ciclo), onde foi evidenciado resultado: Não reagente tanto para o IgM quanto para o IgG. Seria a Ivermectina o potente antiviral estudado em laboratório, mostrando a sua eficácia em seres humanos?

Bem, passados quase 4 meses após a infecção pelo Covid 19, comecei a sentir novamente sintomas semelhantes a mesma doença.

Estive em Aracaju – SE entre os dias 15 a 21/7/20, época onde estava o pico da doença. Provavelmente tive contato com pessoas que poderiam estar positivas, mas como em nenhuma região do País se pensa em uma testagem em massa, difícil saber quem estava positivo, e se os resultados dos laboratórios são eficazes em seus resultados, tendo pessoas com sintomas característicos da doença e resultados negativos. Seriam falso-negativos?

Na segunda dia 27/07/20 amanheci com uma dor de cabeça muito forte e que não passava com medicação. No dia seguinte, além da dor de cabeça que ainda insistia em continuar, apresentei sensação de corpo quente, onde medi a temperatura e estava 37,5 graus. Tomei antitérmico. Da terça para quarta à noite, apresentei sudorese. A dor de cabeça ainda se manteve pelo dia inteiro e no final da tarde a mesma sensação de corpo quente. Medi novamente a temperatura e estava 37,1 graus. Na sexta dia 31/07 colhi o RT PCR e, por apresentar sensação de peso na face (sinusite?), sensação aumento temperatura corporal, dor nas costas em pontada e dor no ápice do tórax a direita, iniciei tratamento com Ivermectina 3 comprimidos, como também antibioticoterapia. No sábado foi feito TC Seios da Face e Tórax, onde a região dos seios da face estava limpa e foram evidenciadas marcas em vidro fosco em ambos os pulmões. Nesse mesmo dia, já não sentia mais nenhum sintoma. E confirmado o diagnóstico de COVID -19 pela segunda vez.

Mantive a quarentena novamente, sendo esta de 14 dias a contar do primeiro sintoma (27/7/20). Colhi exames de sangue, onde aguardo resultado, como espero completar o 20º e 30º dias para colher sorologia e novamente um RT PCR.

Como afirmar que a reinfecção pelo COVID 19 é rara, se não fazemos um controle de saúde efetivo? Não se faz os testes em larga escala. Quem garante que uma pessoa não estava assintomática e positiva ao vírus? E apresentou os sintomas em outro episódio? Esta não seria classificada como reinfectada? No meu entender, sim.

Eu apresentei sintomas das duas vezes, sendo que nesta segunda manifestação, os sintomas foram mais brandos, não tive fadiga, não tive mialgia e nem artralgia, não apresentei perda de forca muscular. Minha recuperação foi muito mais rápida e acredito que tenha sido pela profilaxia que faço semanalmente com o uso da Ivermectina. Sendo uma medicação com uma grande e potente característica antiviral, fez a diferença nessa minha segunda exposição ao vírus.

*Dra. Jussara França Resende – Médica Anestesiologista CRMSP 87781, Pós Graduação em Medicina Aeroespacial, MBA Executivo em Saúde, Bacharel em Direito.

Munir Darrage

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