Na noite desta segunda-feira, 24, o vereador Cabo Amintas (PSL) apresentou mais uma live do seu programa “Nas Ruas”, divulgado em suas redes sociais. Dessa vez aconteceu o papo de “milico” com o coronel Vivaldy da Polícia Militar de Sergipe (PMSE).
Amintas e Vivaldy batem “papo de milico”, é aquela conversa informal que ocorre dentro das viaturas. Relembraram momentos marcantes da carreira militar, em que muitas vezes estavam em situações de perigo e combate com bandidos em fuga.
O coronel falou sobre uma ocorrência de perseguição pelas ruas de Aracaju. Contou como recebeu a informação da localização do veículo em que o foragido de um presídio se encontrava e da surpresa do mesmo ao saber que a equipe da PM iria contabilizar a quantia em dinheiro que foi apreendida no carro. “Se tratava de um dos integrantes de facções que atuavam em assaltos a bancos no nordeste. Esse cidadão havia fugido de um presídio de forma cinematográfica, invadiram o presídio armados com fuzis e estavam circulando aqui em Aracaju. Quando realizamos a prisão, ele estava com uma quantidade de dinheiro e eu disse que íamos contabilizar, colocar no relatório e entregar na delegacia. Ele me disse: ‘coronel eu não sabia que em Sergipe tinha policiais tão honestos’. Essa foi uma ocorrência que me marcou”, relatou coronel Vivaldy.
Depois, Cabo Amintas falou sobre uma ocorrência marcante que os dois participaram anos atrás. “Lembro de uma das últimas ocorrências que atendi em 2016, quando foi assassinado o cobrador de ônibus, David. “Na época eu estava no Batalhão de Choque quando a nossa viatura foi acionada. Fomos à residência do assassino, a mãe dele estava lá e a convenci a entregar o filho, era uma forma dele sair ileso. Ela disse que só indicaria o local onde o filho estava ao Cabo Amintas. Nós deslocamos com as viaturas e a partir de certo ponto ela disse que só eu entraria na residência onde ele estava acompanhando de outras pessoas. O assassino não reagiu, foi algemado e o encaminhamos para a delegacia”, mencionou Amintas.
Em seguida, mudaram de assunto e o vereador quis saber sobre a perspectiva de concursos para a área de segurança pública no estado. O coronel respondeu que “o Governo do estado cumpriu a palavra quando prorrogou a validade do concurso e chamou todos os excedentes aprovados. Vai abrir, também, concurso para a Polícia Civil com 60 vagas. Sei que são poucos, só na PM precisaríamos de mais 1.800 soldados, além dos chamados no concurso. A gente quer acreditar no compromisso do estado, não queremos acreditar que não efetivam os alunos para continuar pagando menos, sabemos das dificuldades do estado. Uma sugestão seria incluir na legislação que todos os anos tivesse concurso na PM para recompor o efetivo, como acontece em São Paulo e em Brasília”, sugeriu Vivaldy.
Um seguidor perguntou ao coronel, afirmando que há um déficit da PM e o emprego de militares fazendo escolta, atividade típica da Polícia Penal. “Por que a PM não os requisita de volta?”, questionou.
“Não posso falar por quem toma decisões na corporação. Pelo que acompanhei, tivemos problemas sérios há uns anos com fugas de presos, com o trabalho dos policiais quase zeramos as fugas. É claro que devemos substituir esses PMs por policiais penais, só quando tiver um número suficiente para que isso seja feito, o estado não pode ser irresponsável de retirar os PMs e deixar os presos fugirem e aí será um problema para a Segurança Pública de todo jeito”, justificou.
Uma última pergunta feita por participante interneuta foi relativa à legislação do porte de armas proposta pelo Governo do Presidente Jair Bolsonaro. Os dois militares afirmaram concordar com o porte de armas, Amintas ainda acrescentou “sou a favor que o cidadão de bem possa se defender. Claro que é preciso ter uma educação e formação para saber utilizar uma arma”.
Fonte: Assessoria de imprensa do vereador Cabo Amintas