Aracaju, 18 de abril de 2024

Academia Gloriense de Letras realiza virtualmente o VI SALS

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
7

Nos últimos anos, o cenário cultural sergipano vivência uma efervescência graças ao surgimento das academias literárias municipais. A pioneira desse movimento foi a Academia Gloriense de Letras (AGL), que, desde sua criação em 2012, vem desenvolvendo ações que estimulam a produção e a integração entre essas novas arcádias. Uma dessas ações integradoras é o Seminário das Academias Literárias de Sergipe (SALS).

Na manhã do último sábado, 29, a AGL realizou, virtualmente, o VI SALS e reuniu 40 entidades para refletirem sobre o universo da Literatura Infantojuvenil: ontem, hoje e amanhã. O SALS foi criado em 2015 com o objetivo de criar um espaço de diálogo entre as instituições literárias que estavam surgindo em Sergipe desde 2012, estimulando a troca de experiências e a integração entre esses sodalícios. Nas cinco edições anteriores, o SALS consolidou-se como um espaço efetivo de debate e reflexão sobre a Literatura produzida em Sergipe.

O evento desta sexta edição iniciou com uma contação de história feita pela professora e Membro do Movimento Via Láctea (MVL), Vanionária Lima (Tia Nara). Após sua apresentação, deu-se início à  primeira mesa-redonda, com o tema “Literatura Infantojuvenil e a Contação de histórias: a ponte da oralidade”, tendo como palestrantes a escritora cabo-verdiana Vera Duarte (Membro da Academia Cabo-Verdiana de Letras (ACL) e Correspondente da AGL em África), Antenor Aguiar (Academia Sergipana de Contadores de História – ASCH) com a mediação da professora Drª Christina Ramalho (UFS e Membro Honorário da AGL). Nessa mesa, Vera Duarte falou sobre “Blimundo”, o mito fundador da cabo-verdianidade. Esse mito é passado através da história oral, ou seja, da contação de história feita de geração a geração. Essa fala se entrelaçou com a historicização da ASCH, feita pelo seu fundador, que enfatizou a importância social da contação de história.

Antes que a segunda mesa iniciasse, os (as) participantes se deslumbravam com a simpatia e a contação de história feita pelo jovem Matheus Alves (Academia de Letras Estudantil de Japoatã – ALEJ). Em seguida, houve a formação da mesa-redonda “Literatura Infantojuvenil: diversidade, ética e inclusão” com a participação do professor e escritor Gustavo Aragão (Academia de Letras de Aracaju – ALA – e do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho da Academia Sergipana de Letras – MAC-ASL), da professora e escritora Celina Bezerra (Movimento Mulherio das Letras) e do professor e escritor Matheus Luamm (Academia Capelense de Letras e Artes e Academia Sergipana de Contadores de História – ASCH) com mediação do professor Carlos Alexandre (Academia Gloriense de Letras e Academia Aquidabãense de Letras, Cultura e Arte). O escritor Gustavo Aragão explanou sobre a trajetória do surgimento da Literatura Infantojuvenil no Brasil, apresentando ao público algumas obras com temáticas que destacam temas sociais, tais como: racismo e homossexualidade. A escritora Celina Bezerra evidenciou a importância da Literatura Infantojuvenil contemporânea se dedicar à inclusão de personagens albinos, negros, idosos, como protagonistas. Nesse percurso, Matheus Luamm convidou a todos (as) a saírem da zona de conforto, produzindo uma Literatura que dê visibilidade àqueles que não são visíveis na sociedade.

Assim, aconteceu o VI SALS, com a participação de membros das seguintes instituições: Academia Cabo-verdiana de Letras (ACL), Academia Aquidabãense de Letras, Cultura e Artes (AALCA), Academia de Letras Estudantil de Japoatã (ALEJ), Academia de Letras Serigure, Academia Dorense de Letras e Artes (ADL), Academia Estudantil de Paulo Afonso (AEPA), Academia Estanciana de Letras (AEL), Academia Japoatanense de Letras e Artes (AJLA), Academia Literária Brasil e Suiça – Sergipe, Academia Literária de Vida (ALV), Academia Sergipana de Cordel (ASC), Academia de Letras Estudantil de Sergipe (ALES), Academia Sergipana de Contadores de História (ASCH), Academia Brasileira de Contadores de História (ABCH), Academia Capelense de Letras e Artes (ACLA), Academia Tobiense de Letras, Academia Cristinapolitana de Letras e Humanidades (ACLH), Academia Literária do Amplo Sertão (ALAS), Academia de Letras de Paulo Afonso (ALPA), Academia Santabrigidense de Letras e Artes (ASLA), Academia de Letras de Aracaju (ALA), Faculdade Pio Décimo de Canindé de São Francisco – FAPIDE, Escola Municipal Km 40, Santa Brígida-BA, Projetos em Ação, Colégio Alternativo, Instituto Federal Fluminense – RJ, Escola Estadual João Antônio César (Tobias Barreto), União Sertaneja de Escritores, Movimento Via Láctea – AGL, Movimento Cultural Antônio Garcia Filho – MAC-ASL, Movimento Mulherio das Letras, Projeto Viajando na Leitura de Amparo de São Francisco – SE, Café Poético Sergipano, Escola Municipal Georgina Alves da Silva – Paulo Afonso -BA, Clube de Leitura Antônio Carlos Viana, Centro de Excelência 28 de janeiro– Monte Alegre de Sergipe – SE, Legião de Boa Vontade – Aracaju, Plêiade Cavalo-do-Cão– Monte Alegre de Sergipe – SE, Projeto “A Poesia indo à Escola” – Monte Alegre de Sergipe – SE, Grupo PROSART de contadores de história, Projeto “De Mãos dadas com a Poesia” – Monte Alegre de Sergipe-SE e Sarau Poético de Mulheres.

É com sentimento de gratidão que os membros da AGL cumprimentam aos/às participantes e, desde já, convida a todos (as) para a VII edição, que ocorrerá em 28/08/2021. Assim, fortalecemos as ações e evidenciamos ainda mais a Literatura Sergipana.

Carlos Alexandre N. Aragão

Professor e Membro da AGL

 

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp

Leia também