Aracaju, 29 de março de 2024

Gestores das escolas estaduais de Aracaju trocam experiências exitosas

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A ação da Educação Sergipe objetiva a socialização de experiências exitosas das escolas durante as atividades não presenciais

Em mais um caloroso bate-papo online sobre ações exitosas desenvolvidas na Rede Estadual de Ensino, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) realizou a terceira edição do projeto Boas Práticas na Rede, na terça-feira, (08), com quatro escolas circunscritas à Diretoria de Educação de Aracaju (DEA). Na ocasião, os gestores apresentaram detalhes do percurso de atividades pedagógicas empreendidas para a efetivação das aulas não presenciais, durante a pandemia. A conferência foi transmitida ao vivo e continua disponível no canal do YouTube da Educação Sergipe.

O “Boas Práticas na Rede” contempla uma série de lives conduzidas pela diretora do DED, professora Ana Lúcia Lima, com as Diretorias Regionais de Educação (DREs) para socialização de experiências exitosas das escolas na realização das Aulas Não Presenciais. O propósito é socializar as boas práticas implementadas nas unidades estaduais, resultado da superação e empenho de milhares de profissionais em tempo de aula não presencial. A cada semana, o diretor de DRE falará sobre as ações implementadas por sua Regional e apresentará seus convidados, gestores e professores, que apresentarão as práticas desenvolvidas em suas escolas diante do desafio da continuidade dos estudos.“Esse projeto surge para valorizar o trabalho dos nossos gestores escolares e professores, bem como para socializar as ideias e ações criativas e eficientes que essas escolas encontraram para o engajamento dos estudantes e suas famílias. Essas práticas representam um movimento que vem ganhando espaço e servindo de inspiração para todo o estado”, salientou a professora Ana Lúcia Lima.

Com 80 escolas estaduais, a cidade de Aracaju representa mais de 30% das matrículas na rede pública estadual, como explica a professora Gilvânia Guimarães. “E nesse sentido, mesmo com o distanciamento físico, falaremos sobre ‘A presença na Educação Pública Sergipana’, presença que está cada vez mais ratificada nas escolas e tem feito a diferença no fazer pedagógico, mesmo em tempos de pandemia. Diante disso, dialogamos bastante e de forma muito clara sobre uma necessidade de manter os vínculos, quer sejam de afeto ou de aprendizagem, mas que nós tivéssemos o maior cuidado com os nossos estudantes, famílias e professores. E mesmo de maneira virtual, que a gente estivesse mantendo contato”.

Práticas em Aracaju

Iniciando oficialmente a partilha de boas práticas, a professora Silvia Maria Souza, gestora do Instituto Educacional Santa Terezinha do Menino Jesus, apresentou as ações desenvolvidas com os alunos do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, modalidade que conta com 219 matrículas no ano letivo de 2020. Segundo ela, nada seria possível sem o empenho da equipe pedagógica, que trabalha incansavelmente na condução das aulas não presenciais. Dentre as ações, a unidade realiza acompanhamento por meio de plataformas digitais, balizado em atividades interdisciplinares com projetos, revisões semanais e simulados.

Seguindo a transmissão, a diretora da Escola Estadual Valnir Chagas, professora Armênia Fernandes, expôs as experiências empreendidas na modalidade de Ensino Fundamental – Anos Finais, cuja matrícula corresponde a 604 alunos. Ela explica que, inicialmente, as atividades remotas foram concentradas nos grupos de WhatsApp onde as turmas foram divididas por turnos. “Com a portaria que instituía as aulas não presenciais, a gente replanejou toda uma ação que vinha sendo executada, a exemplo das gincanas, reuniões, acompanhamento dos alunos, além do lançamento de um questionário, a fim de identificar de que forma os estudantes estariam usando os aparelhos, se eram compartilhados com a família e qual o tipo de internet”, disse ela, informando que, nessa perspectiva, 89% do alunado participa das atividades online e 11% acompanha o conteúdo didático a partir do material impresso que é disponibilizado na escola, podendo ser retirado por meiode agendamento.

Outra escola que tem feito a diferença nesses tempos de pandemia é o Colégio Estadual Tobias Barreto, que conta com 1.030 matriulados. Falando das ações no Ensino Médio, o gestor da unidade, professor Judson Malta, socializou com os outros diretores a experiência da comunidade escolar com a rede de projetos que trabalham a geotecnologia da informação e comunicação aplicadas ao ensino: o “Geocaçadores”, inciativa que teve início em 2013, e em 2020 serviu de laboratório para o desenvolvimento do Portal de Aula Online, objetivando a manutenção das aulas não presenciais. “Foi uma caminhada muito longa, na qual, às vezes, nós errávamos e acertávamos, mas acabávamos nos reinventando dentro desse processo, fazendo uma verdadeira gestão de crise”, frisou o gestor.

No ensino médio em tempo integral as boas práticas também não passam despercebidas. É o caso do Centro de Excelência Professor Gonçalo Rollemberg Leite, representado pela diretora Liliane Texeira, que, juntamente com sua equipe, tem acompanhado de perto a manutenção das aulas a distância, a partir das ferramentas tecnológicas. Nesse processo de digitalização das atividades, a escola criou um site com o intuito de reunir em uma única plataforma os conteúdos das crianças e adolescentes que estudam na unidade, espaço que separa por série as disciplinas com as atividades que devem ser efetuadas pelo alunado dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

A gestora Liliane Texeira informa que, além da publicação no site, os jovens protagonistas utilizam os grupos de WhatsApp que os mantêm em contato com os professores e demais colegas do colégio. Nesse conjunto de ações, a equipe também entrega o conteúdo das aulas na versão impressa, realiza reuniões com os líderes, fortalecendo o protagonismo, e o acompanhamento semanal das devolutivas com auxílio do comitê pedagógico, plantões de dúvidas, simulados, lives no Instagram e conferências online.

Durante a live, houve também espaço para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), tradução conduzida pelas intérpretes Karine Oliveira Meneses Santos, Wilma Nunes Santos, Lidiane Sacramento Soares, profissionais responsáveis por ajudar na comunicação entre pessoas ouvintes e com deficiência auditiva, ou entre surdos, por meio da Libras e a língua oral corrente, o português.

Fonte e foto assessoria

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