A luta para derrotar a Reforma Administrativa já começou. É preciso se informar e fortalecer a mobilização
A destruição do Estado brasileiro como o conhecemos está anunciada com a tramitação da Reforma Administrativa de Bolsonaro no Congresso Nacional.
Sob o título de PEC 32 (Proposta de Emenda Constitucional), Bolsonaro facilita o autoritarismo propondo mais poder para o Executivo e menos poder para o Legislativo; legaliza a perseguição política e demissão de concursados; o fim do concurso público; a liberação da privatização desenfreada pelo serviço público adentro; o fim da vinculação orçamentária que garante políticas públicas e beneficia a população mais carente, o fim dos Planos de Carreiras dos servidores públicos federais, municipais e estaduais, entre outros. Tudo isso, previsto na Reforma Administrativa que já tramita no Congresso desde o dia 3 de setembro.
Para o presidente da CUT/SE, Roberto Silva, a necessidade de mobilização e luta com o objetivo de derrotar esta reforma no Congresso é urgente.
“No fim da pandemia, corremos o risco de perder além da Amazônia e do Pantanal, a maioria das garantias democráticas que conquistamos na Constituição de 1988 para o Estado brasileiro. A CUT convoca todos os dirigentes sindicais a se informarem sobre a Reforma Administrativa, precisamos conversar com a população brasileira e informar tudo que o governo Bolsonaro tenta destruir mexendo na Constituição”, alertou Roberto Silva.
Na última sexta-feira (11/9) a CUT Sergipe organizou a live ‘A Reforma Administrativa: os impactos para os atuais e futuros servidores, a perda da qualidade dos serviços públicos e o fim dos concursos’, na qual o coordenador nacional do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos), Fausto Augusto Júnior, e o coordenador do Dieese de Sergipe, Luiz Moura, abordaram o texto da proposta e algumas das graves conseqüências.
Por: Iracema Corso