A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizou este mês, o novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), o qual apontou que o índice de infestação geral de Aracaju foi de 1,4, valor considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias.
A avaliação do LIRAa é fundamental. Através dele, e dos casos notificados, é que a equipe realiza o direcionamento das intensificações das ações. De acordo com o gerente do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, foi observado que três bairros da zona Norte demandam uma maior preocupação.
“Japãozinho, Olaria e Dom Luciano são os três bairros que deram 3,7 no LIRAa situação de alerta e risco médio. Quando a gente avalia os casos notificados das três doenças pelo Aedes, observamos que a maioria dos casos estão na zona norte da capital. Também é importante ressaltar que nenhum bairro de Aracaju está com classificação de risco alto de epidemias, mas isso não é motivo para relaxar nos cuidados”, explica.
LIRAa
Segundo o novo levantamento, 61,1% dos criadouros são reservatórios como lavanderias, caixas d’agua e toneis; 27,8% são vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso; e representando 10,4%, o terceiro maior criadouro é encontrado nos lixos e entulhos das áreas externas das residências e comércios. Por isso, é importante a intensificação da comunidade, na eliminação de qualquer objeto que possa acumular água limpa e parada, porque é nesse local onde tem o desenvolvimento do mosquito.
Ações que serão intensificadas
“No trabalho de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, vamos intensificar as visitas de casa em casa, a coleta de pneus, e o trabalho noturno nos três bairros com maiores índices. Tudo para diminuir o número o crescimento da infestação”, garante, o gerente.
Além dos mutirões (que são realizados três sábados por mês) e, durante a semana, os bairros com maiores índices de infestação também receberam a aplicação de UBV (Fumacê costal). Jeferson defende que o bom êxito dessas ações depende muito da colaboração da população.
“Vale destacar que o mutirão e a aplicação do fumacê são ações de reforço do trabalho que é feito diariamente nos bairros da capital. Mas a conscientização da população é essencial para que esse trabalho faça sentido. O proprietário ou morador do imóvel precisa ficar atento ao que pode se tornar um reservatório de água e um possível foco do mosquito, para eliminá-lo”, orienta.
Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju/SE