Aracaju, 10 de julho de 2025
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Em entrevista, Márcio Macêdo apresenta seus compromissos com Aracaju

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Petista revelou alguns pontos de seu plano de governo e apresentou, entre outras questões, propostas na Educação, Saúde, Empreendedorismo e Renda

O candidato a prefeito de Aracaju, Márcio Macêdo (PT), apresentou propostas e soluções de mudanças reais para a capital sergipana, durante entrevista ao Jornal da Fan, apresentado pelo radialista Narcizo Machado. Durante sua participação, ele também destacou alguns pontos de seu programa de governo e ressaltou a importância da professora Ana Lúcia na caminhada rumo à Prefeitura.

Composta por professores, a chapa petista traz ideias de debates que remetem às ações que foram desenvolvidas na cidade, durante as gestões de Marcelo Déda. Para ele, “o povo de Aracaju reconhece a forma que o PT governa e está com saudades disso”.

“Eu quero uma educação transformadora e que a escola seja porta de entrada de grandes projetos sociais, não apenas um local de estudo. Precisamos investir em ações que possam somar com o aprendizado. Por isso, vamos valorizar os servidores, que estão há 4 anos sem um reajuste. Isso é desrespeito! Cadê a banda larga nas escolas? Em pleno século XXI, Aracaju está atrasada, não expande a educação dos alunos nem investe em condições de aprendizado. Além disso, a atenção básica será prioridade, porque vamos resgatar isso, com a participação dos servidores, dos professores, mas, também, das comunidades”, afirmou.

“Em nossa gestão, a escola será um espaço de convivência social. Ana Lúcia e eu fizemos parte da gestão de Déda, então nós sabemos como fazer. Edvaldo foi reprovado na educação, deixando nossa cidade na última colocação do IDEB. Na minha gestão, iremos cuidar com carinho da educação. Eu sou professor e Ana Lúcia tem uma história ainda maior na educação. As pessoas sabem e estão saudosas disso. Mas essa saudade está chegando ao fim. Serei prefeito para cuidar das pessoas e, em nossa gestão, o povo terá participação na Prefeitura”, complementou.

Márcio também reforçou a necessidade de investimentos na geração de emprego e renda, ressaltando que, por conta da pandemia e falta de ações de amparo aos micro e pequenos empreendedores, muitas empresas acabaram fechando as portas. “As micro e pequenas empresas aracajuanas sofreram um baque nessa pandemia. A situação é tão grave que 1437 empresas fecharam as portas na capital. E isso significa desemprego em massa. Cadê o prefeito para criar mecanismos de apoio? As empresas fecharam e não reabriram. Isso também foi culpa da falta de gestão de Edvaldo. O prefeito não fez o suficiente no combate da pandemia. Ele não auxiliou o povo a ter dinheiro para comer”, denunciou.

“Mas isso vai acabar. Vamos criar o Bolsa Família Aracaju. Vamos amparar famílias mais pobres da nossa cidade. Nós precisamos cuidar dos mais vulneráveis. Vamos estimular a economia da cidade, primeiro ajudando as famílias a se reestruturarem e, em seguida, estimulando o empreendedorismo da cidade, para que eles possam servir também à prefeitura”, acrescentou.

Saúde

Entre os compromissos de Márcio e Ana Lúcia, a saúde é prioridade. Por isso que, quando questionado sobre ações e projetos para a área, ele detalhou alguns pontos que serão realidade em seu governo.

“O Centro de Diagnósticos será real, é um compromisso meu. Nós precisamos que as pessoas tenham a resposta imediata. Não podemos admitir que os aracajuanos e aracajuanas passem 2 anos numa fila de exames. Sabemos, podemos e vamos fazer isso. O que tem salvado Aracaju de uma tragédia nessa pandemia foram as ações de Déda e do Senador Rogerio Carvalho, ainda na gestão do PT. O SAMU, os Hospitais da zona sul e zona norte, as equipes de saúde que, infelizmente, o prefeito não teve competência nem de expandir, ainda são as mesmas. Isso vai mudar.

Transporte público

A solução das problemáticas envolvendo o transporte público da capital também está dentro do plano de governo de Márcio e Ana Lúcia. Sobre o assunto, ele garantiu que fará a licitação e que a tarifa será justa e os veículos com a qualidade devida. “Não tem mais alternativa em Aracaju para o transporte coletivo. Vamos fazer a licitação. A passagem é cara, a qualidade é ruim. Isso não é dignidade para quem paga pelo serviço. Nós temos que ter transporte de qualidade e tarifa justa. O bilhete único pode ser uma realidade aqui. Só não é feito, porque as empresas de ônibus não permitem. Essa regra eu quero e vou quebrar. Quem manda é o povo!”, garantiu o petista.

“Tem gente que mora distante da família, e que não tem condições de pagar mais de 8 reais para ir e voltar. Têm pessoas que não podem ir à praia ou a outros pontos de lazer, porque priorizam o dinheiro para ter o que comer. Então, qual o problema em ter transporte gratuito aos domingos?”, questionou.

Oposição

Pressionado a comentar sobre o grande número de delegados na disputa eleitoral, Márcio Macêdo expôs seu reconhecimento com a classe, mas ponderou sobre a real atuação desses profissionais da segurança pública. “Eu não tenho nada contra a polícia. Pelo contrário. Tenho muito respeito e admiração. Mas é preciso entender que o seu papel constitucional é combater o crime. A Prefeitura de Aracaju não pode virar uma delegacia. Aracaju não é caso de polícia”, discorreu.

“Quem se apoiou no cargo de polícia e em Bolsonaro, está caindo, está sendo desmascarado. Até mesmo o Moro está desmoralizado”, alertou.

Carreata

Por conta de diversas especulações têm surgido a respeito de possíveis descumprimentos às determinações sanitárias e diante de alguns questionamentos, Márcio Macêdo reconheceu que, de fato, em um rápido momento, pessoas subiram no veículo para lhe cumprimentar, mas ressaltou que, pessoalmente, exige o controle rigoroso disso.

“Tenho me emocionado bastante durante nossas carreatas. O povo vem pedindo a volta do PT e isso é muito forte. Então, em alguns momentos, em nossa primeira carreata, na última terça-feira, pessoas subiram na caminhonete e eu fiquei preocupado, porque sou um crítico sobre as ações de combate ao coronavírus. Eu só lembro de ter visto tanta emoção desse jeito durante as campanhas de Déda e Lula. Foi algo inimaginável. Mas nós vamos ser mais rigorosos no controle. Já estamos adotando medidas mais rígidas. Somente Ana Lúcia e eu estaremos no veículo. Não podemos, nem vamos aglomerar”, explicou.

Da assessoria

Foto: Janaína Santos

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