Aracaju, 28 de março de 2024

ANA LÚCIA SUGERE TORNAR ARACAJU MAIS ACESSIVEL É UM DESAFIO PARA TODOS

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Uma cidade acessível, com organização urbana e sustentável. Para a candidata à vice-prefeita pela Coligação Aracaju de Todos Nós, professora Ana Lúcia (PT), este é um desafio a ser enfrentado pela próxima gestão municipal. Para ela, o acesso à cidade é um direito do povo e que engloba desde a preservação socioambiental até o cuidado com a infraestrutura e acesso a serviços públicos como segurança pública e mudanças profundas no modelo urbanístico.

Em sua avaliação, é necessário a busca de intervenções humanas para o problema da ocupação do espaço urbano de Aracaju que está comprometido com o processo acelerado e desordenado praticado pelas grandes corporações da construção civil e com resultados negativos na ocupação territorial urbana que separa a cidade e isola a classe pobre e trabalhadora.

“É preciso uma reconfiguração do espaço urbano, escutando o povo sobre suas demandas, seus problemas nos bairros. Somente a partir de uma gestão municipal participativa, poderemos garantir o direito à cidade. Esta é uma luta coletiva na perspectiva da superação da exclusão social nas áreas mais afastadas da cidade, onde vivem os trabalhadores e trabalhadoras que sofrem com a falta de estrutura, abandono de políticas públicas habitacionais, sem áreas urbanas, de lazer e com problemas de acesso ao transporte público”, destacou.

No entendimento de Ana Lúcia, Aracaju tem grandes desafios, como o resgate das audiências públicas com a população, com debates, encaminhamentos e esclarecimentos das demandas das comunidades. “Esta cidade tem que voltar a governar com a população. Ver todos os problemas, se organizar, viabilizar soluções que não sejam grandes obras, mas que a gente possa utilizar tecnologia social e fazer uma boa parceria com as universidades. Porque a ciência e a tecnologia são fundamentais para o processo de inclusão. Que possamos tratar todos os bairros sem segregação para que possamos, cada vez mais, avançar nas nossas políticas públicas para a superação dos preconceitos”, disse.

Ela também ressalta a necessidade de políticas nas praças, com melhor uso desses espaços para a prática de esporte, recreação e parque infantil. “Precisamos interagir com a população e despertar a vontade de participação coletiva, do respeito à diferença, da boa convivência”, pontua.

Todas estas mudanças, de acordo com ela, devem ser pautadas na organização da cidade com o Plano Diretor. Ela explica que, pelo Estatuto da Cidade, o ele deve ser atualizado a cada 10 anos. “No caso de Aracaju, o Plano Diretor já tem 20 anos sem atualização. Já foi revisto duas vezes e revisado durante as gestões de Edvaldo Nogueira e de João Alves, mas não foi aprovado enquanto lei. Nós precisamos de um novo Plano Diretor que contemple as mudanças urbanas e sociais que Aracaju vem passando”, afirma.

Ana reforçou, ainda, a importância “de integração de políticas públicas que tenham como prioridade um olhar muito especial para as crianças e o seu processo de desenvolvimento e com a boa convivência com a juventude, com os idosos”.

A professora acrescenta que transformar uma cidade planejada e colaborativa está entre os 13 compromissos da Coligação ‘Aracaju para Todos Nós’, com o uso adequado e ocupação do solo, com infraestrutura e os serviços urbanos, priorizando a urgente necessidade de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e intervenções nas localidades mais necessitadas. “A proposta é promover uma cidade que cresça de forma orgânica, a partir de um planejamento urbano integrado às diversas políticas públicas, privilegiando a diversidade de modais e o desenho das vias na mobilidade urbana, o saneamento básico e a habitação, viabilizando, assim, novas moradias e assistência técnica para habitação de interesse social”, complementa Ana Lúcia.

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