Aracaju, 26 de abril de 2024
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TRABALHADORES DA SAÚDE LUTAM CONTRA CORTE DE GRATIFICAÇÕES SOBRE SALÁRIO

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O corte de quase 1/3 da remuneração dos trabalhadores da saúde de Sergipe a partir do mês de Outubro é conseqüência da decisão do TCE/SE que retirou gratificações de quem está enfrentando a pandemia da Covid-19.

Na quinta-feira, dia 15 de outubro, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em conjunto com sindicatos que representam os trabalhadores da saúde, solicitaram uma ação enérgica do governador Belivaldo através de um ofício assinado pelo SINTELAB (Técnicos e Auxiliares de Laboratório), SINTRAFA (Fisioterapeutas), SINDIFARMA (Farmacêuticos), SINTASA – (Trabalhadores da Saúde), SINDIMED (Médicos), SINDINUTRISE (Nutricionistas e Tec. de Nutrição), SINPSI (Psicólogos), SINDIPREV/SE (Previdenciários) e SINDASSE (Assistentes Sociais).

O objetivo da ação é impedir que os servidores da saúde pública estadual continuem sofrendo com corte em suas remunerações, diante da suspensão da Gratificação por Condições Especiais de Trabalho (Criticidade) e a Gratificação de Metas Qualitativas e Quantitativas por força de decisão do Tribunal de Contas do Estado.

“Os servidores estão desesperados em ter que conviver com mais uma redução salarial, pois no mês de abril de 2020 já houve redução salarial com a implementação da Reforma da Previdência Estadual”, destacatam os sindicalistas em trecho do ofício enviado.

O valor das gratificações cortadas é muito significativo para os servidores públicos e ocorreu sem aviso prévio. Desta forma, os trabalhadores pedem urgência para que o governo resolva o assunto enviando um projeto de lei à ALESE (Assembleia Legislativa de Sergipe) com o objetivo de que a remuneração de outubro não seja cortada.

“Nossa preocupação é impedir a redução salarial destes servidores agora no mês de outubro de 2020. Portanto, solicitamos urgência para apresentação do conteúdo deste Projeto de Lei e consequente envio do mesmo para ALESE, de modo a garantir a integridade dos salários destes servidores, como já anunciado pelo Governo”, alertaram os sindicalistas através do oficio.

Como vários sindicatos e centrais sindicais vem lutando desde o início da pandemia para que o direito dos trabalhadores da saúde seja respeitado, no ofício, também foi solicitada audiência com a Secretaria da Saúde para discutir outros pontos pendentes como o pagamento, em grau máximo, do adicional de insalubridade e o avanço nas negociações das pautas do Acordo Coletivo de Trabalho-ACT.

Por Iracema Corso

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