Com ampliação do horário de funcionamento dos mercados centrais em mais duas horas diárias, a tendência é de maior movimento de consumidores nesses locais de comercialização administrados pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).
Aberto ao público agora das 6h às 17h, depois de ter funcionado durante os meses iniciais da pandemia da covid-19 em horário reduzido, os mercados centrais atraem, diariamente, milhares de consumidores. Por este motivo, tanto a Emsurb quanto os permissionário têm reforçado as medidas de biossegurança adotadas contra o novo coronavírus.
Mesmo com as dificuldades acarretadas pela crise sanitária, as medidas de ampliação do horário de funcionamento dos mercados são bem vistas pela permissionária Nira Jesus, uma das primeiras a comercializar no Mercado Maria Virgínia Leite Franco, inaugurado em 1998.
“O período é difícil, estamos tendo que aprender a lidar com os desafios do momento, mas os cuidados são necessários, justamente para a situação não piorar. O horário voltando ao que era, teremos que ficar mais atentos e prestar ainda mais atenção nas atitudes”, destacou Nira.
Permissionária, Andréia da Conceição também reconhece que o momento exige bastante precaução. “Desde o início da pandemia, vimos que a situação estava sendo tratada com cuidado. Achei as mudanças no horário importantes para poder ver como ficariam as coisas e, assim, ver o que era melhor para todos. Agora, é cuidar ainda mais e trabalhar dentro do que é certo”, ressaltou Andréia.
Para o permissionário Gilson Santana, que comercializa há cerca de 20 anos no mercado central, é preciso ter, ainda, a colaboração dos frequentadores. “Os cuidados devem ser tomados por todos. Vejo a Prefeitura fazer a sua parte, mas é preciso que os frequentadores também contribuam. Como permissionário, tenho tentado realizar as medidas necessárias. Em momentos como esse, é preciso a junção de forças”, frisou Gilson.
Quem também está atento é Domingos Andrade, permissionário há seis anos. Para ele, a retomada do horário proporciona “certo alívio”. “Mas também aumenta a nossa atenção. O mercado tem álcool em gel espalhado e nós procuramos nos atentar em relação à higienização. Sabemos que, com o vírus, todo cuidado é pouco, então, é um tomando conta do outro e procurando fazer o que é certo”, afirmou.
Foto: Sergio Silva