Aracaju, 25 de abril de 2024
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Sobre eleição da Mesa, Emília diz que “não vi, na última gestão, transparência e igualdade”

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A vereadora Emília Corrêa (Patriota) esclareceu sobre o seu posicionamento em relação à abstenção da eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) e disse que foi meramente por motivos funcionais, nada além disso.

Segundo a parlamentar, que fez questão de citar alguns pontos que contribuíram para sua decisão, a abstenção se deu por vários motivos.

“Me abstive seguramente. Além da falta da disposição de outras chapas, foram quatro anos na Câmara, com a mesma gestão. Outro ponto negativo, ao meu entender, foi a falta de ética no sentido do não cumprimento do regimento. Não vi, na última gestão, transparência e igualdade”, destacou.

Ainda de acordo com a oposicionista, a imprensa aracajuana tem mais facilidade junto à Casa Legislativa, pois as informações internas são repassadas antes mesmo que os próprios vereadores, membros da Casa e representantes eleitos pelos aracajuanos (as), deveriam ter conhecimento primeiro.

“Esse é mais um motivo que se engloba aos funcionais sob o comando e atuação do presidente. Não é que deva esconder da mídia, só acho que temos o direito de ter acesso primeiro. Vale ressaltar que quando me refiro a atuação, separo a presidência, da pessoa do presidente Josenito Vitalle (PSD”, declarou.

E, por fim, disse que não concorda com a perpetuação do poder na Câmara e em qualquer outro Poder, isso justificou a também a posição pela abstenção e a falta de alternância.

“Chapa única é estranho. Acho muito importante essa alternância e não nos foi permitido. Durante quatro anos conhecendo o sistema da Casa e as quebras do regimento. Dito isso, deixo claro meu posicionamento do voto pela abstenção. Só seria diferente se não conhecesse! A firmeza identificada pelos meus eleitores (as) continuará neste mandato “, finalizou.

Por Andrea Lima

Foto: Gilton Rosas

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