Pacientes renais transplantados realizaram na manhã desta sexta-feira (05) um ato em frente à sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em Aracaju, para reivindicar um medicamento que está em falta desde janeiro.
Os s manifestantes alegam que o motivo do ato é a falta há quase três meses do remédio ‘Tacrolimo’, um imunossupressor que serve para evitar a rejeição de órgãos transplantados.
De acordo com o grupo, cerca de 115 pessoas estão enfrentando o mesmo problema, que ocorre durante a pandemia do novo coronavírus.
O remédio é o Tacrolimo, de 1 e 5 miligramas, indicado para evitar a rejeição de órgãos após o transplante. De acordo com os manifestantes, os custos por caixa podem chegar a R$ 3,5 mil.
SES
Em nota, a SES informou que recebeu na manhã, desta sexta-feira, 5, representantes da Associação dos Renais Crônicos de Sergipe para dialogar e esclarecer sobre a falta do medicamento Tacrolimo (1mg e 5mg). “De acordo com a legislação vigente, a aquisição desse medicamento é centralizada pelo Ministério da Saúde que envia às secretarias dos estados. No entanto, o Ministério da Saúde, por diversas vezes, não entrega esses medicamentos gerando consequências sérias a saúde pública aqui em Sergipe”, diz a pasta da Saúde.
A Secretaria da Saúde informou também que vem cobrando do Ministério da Saúde agilidade no envio do medicamento e solicitando prazo/previsão mais célere para envio do remédio para Sergipe .