Na tarde desta quinta-feira, 25, o Deputado Estadual, Rodrigo Valadares, comemorou a iniciativa da Frente Parlamentar de Turismo da Câmara de Vereadores de Aracaju, em prol dos comerciantes instalados na faixa de areia da Cinelândia, notificados de desocupação do local.
“Frente Parlamentar de Turismo da Câmara de Vereadores iniciou diálogo para ajudar a resolver a situação. Feliz em saber que nossa pressão sensibilizou outros parlamentares nessa luta. A Cinelândia é de todos nós!!”, comemorou em suas redes sociais.
O Deputado tem contribuído com os comerciantes desde 19 de fevereiro, quando houve a primeira notificação, buscando medidas que possam conceder, juridicamente,a permanência da atividade comercial.
Nessa tentativa, o parlamentar já contatou a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), onde foi recebido pela Superintendente, Professora Jovanka Leal, e foi esclarecido de que, em março do ano passado, a SPU transferiu para a Prefeitura de Aracaju a gestão da Orla da Atalaia, por meio de um Termo de Adesão à Gestão de Praias (TAGP), dando-a autonomia de administrar o local, incluindo a total liberdade de regularizar os ambulantes, através do cadastramento, e buscar meios de ocupações que estejam de acordo com a legislação.
Rodrigo tentou, ainda, entrar em contato com a EMSURB, desde a referida data, e não obteve resposta positiva. “Desde o dia 19 de fevereiro, estou tentando uma audiência com o Doutor Luís Roberto, presidente da EMSURB, já tentamos de todas as maneiras e não obtivemos respostas, enviamos um ofício formal e, infelizmente, a solicitação foi negada… faço aqui um apelo público, ao Dr. Luís Roberto para que nos receba, receba os barraqueiros, porque todos nós queremos buscar uma solução pacífica e que aquele espaço possa funcionar cumprindo a lei. Estamos aqui para ajudar e não para atrapalhar ninguém ou brigar”, frisou.
Finalizando, o parlamentar reiterou que a solução está nas mãos da prefeitura de Aracaju, por meio da EMSURB, e esclareceu que entende que as novas reestruturações não seriam aplicadas no momento, devido ao período pandêmico. “Sabemos do momento atual da pandemia e que isso que estamos buscando não é para agora, estamos passando por um momento muito difícil, mas precisamos deixar tudo definido para quando retomarmos as atividades”, concluiu.
Por Luísa Passos