Aracaju, 27 de julho de 2025
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Belivaldo Chagas revela dificuldades iniciais ao assumir Sergipe e trabalho para fazer melhor Governo

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O governador Belivaldo Chagas (PSD), durante solenidade em sua homenagem, fez um pronunciamento rápido que revela o seu trabalho desde que assumiu o Governo em 2019 e deixa claro que, em determinado momento, levou à frente o seu trabalho de recuperação de Sergipe, principalmente na área financeira e em questões que envolviam a área social, principalmente a Saúde, Educação e o pagamento em dia dos servidores, além do bom relacionamento com os fornecedores.

Aconteceu na quarta-feira (14), durante homenagem a ele pela Asseopi. Belivaldo lembrou que quando “assumiu o Governo, em 2019, período de extrema dificuldade, chegava o momento de pagar a folha e gente não tinha dinheiro do duodécimo, onde somos obrigados a repassar até o dia 20. Então procurávamos os órgãos e dizíamos: não posso pagar a totalidade, vou passar o líquido para pagar a folha e no dia 30 a gente paga o restante”.

Acrescentou ele: – “Quê agonia eu via em relação aos servidores?” Enquanto os demais poderes pagavam o salário do pessoal no dia 20, a gente concluía o pagamento, cinco, dez dias depois, no mês subsequente. E tudo isso era péssimo porque mexe com a economia do Estado”. E Acrescentou: “hoje, nós vivemos em um Estado, graças a Deus, onde estamos pagando a folha dos servidores em dia, prestadores de serviços e fornecedores estão recebendo no menor espaço de tempo possível”.

Se somar a folha – Belivaldo continuou: “Ora, se a gente somar aqui a folha de pagamento do dia 30 de novembro, o 50% do décimo terceiro, que pagamos no dia 30 de novembro, mais a folha do mês de dezembro, que vamos pagar nos dias 21, 22 e 23, isso significa dizer que estamos injetando R$ 900 milhões de reais na economia sergipana. Isso não é pouco. Isso é muito. É a certeza de que iremos deixar o Governo e nenhum servidor ficará para receber no próximo ano”.

O governador Belivaldo Chagas confidenciou: assumi o Governo em 2019, com 14 folhas a pagar: As 12 normais, o décimo terceiro e o décimo terceiro do ano anterior, via o Banese e aquelas operações que faziam. Um Estado que não investia um centavo com o recurso do tesouro. Não tínhamos crédito sequer para passar pela porta do banco, imagine bater à porta e entrar E aí, eu vejo o nosso querido Sérgio aqui, quando a gente precisou do apoio dele, ele se esforçou e ajudou captando mais R$ 200 milhões de reais de obras já estão acontecendo, não poderia ser diferente, começamos por Simão Dias, porque envolve a questão do esgotamento sanitário e a gente reforça a capacitação de abastecimento de água a partir de Porto da Folha, duplicando a adutora do Alto Sertão e, com isso, favorecendo toda região, chegando até o município de Pinhão.

Enfim, o que me resta é agradecer o apoio que recebi de toda sociedade.

Agradecer Nota B – Belivaldo diz que a gente conclui o Governo com R$ 2,5 bilhões em investimentos, graças à nota ‘B’. Tínhamos a nota ‘C’ que nos impedia de buscar recursos junto às instituições financeiras. E hoje a gente é nota ‘B de Belivaldo’, ‘B de bom pagador’, que chegue à nota ‘A’ para investir cada vez mais. Nós temos R$ 600 milhões em operação de crédito, sem contar os R$ 200nmilhões do Banco do Nordeste e mais que vou falar daqui a pouco. Trezentas obras realizadas, 31 ainda em licitação, com recursos garantidos; duas fases de pró-rodovias, a primeira com 500 quilômetros, cerca de R$ 300 milhões investidos; nessa segunda, R$ 380, que soma 2.150 quilômetros; e com as que estão em licitação, a gente ultrapassa a casa de mil quilômetros em rodovias que estão recuperadas. A nossa malha tem um total de 2.155 quilômetros.

Setor da Educação – Na área da educação, Belivaldo falou de números “já que estamos falando em obras. Tivemos um avanço, um trabalho feito pelo secretário da Educação, professor Josué Modesto, pois a diferença é grande. 96 obras concluídas e 60 em andamento, o que significa dizer que 156 escolas que receberam investimentos”.

Contou um pequeno episódio agradável: “parei na Praça em Simão Dias, que fiscalizo também obras, e parei: uma criança [isso me emociona] da Escola Fausto Cardoso, onde estudei, deu-me abraço e disse: eu estou estudando na Fausto Cardoso e lá tem ar-condicionado”.

Quando eu fui secretário da Educação, era triste a gente ver. Mas eu dei apoio ao secretário de lá para transformar a educação do Estado Sergipe. Você chega ali em Santa Rosa de Lima, na terra de Bira Barreto, e você entra lá e vê uma escola que você não encontra em termos de qualidade não apenas aqui em Aracaju. É dignidade isso, diz.

Enfrentou pandemia – “Mas não foi fácil. Eu sofri. Eu enfrentei uma pandemia. Eu fui criticado por todos. Todos sofreram. Quem não sofreu. Mas, no momento do sofrimento, a gente aprendeu também e numa das noites sem dormir surgiu a ideia do.

Hospital da Criança”, disse Belivaldo.

– Foi aí que chamei a secretária da Saúde, Mércia Feitosa, e lhe disse: “Uma e meia da madrugada tive a ideia: por que a gente não pega aquele prédio onde funcionou a Hildete Falcão e a gente não coloca para funcionar o Hospital da Criança”? Se não fosse essa feliz idéia, num momento de sofrimento, “aí de nós, aí de Aracaju, aí de Sergipe”! Uma coisa eu sei, eu lutei para salvar vidas e salvamos vidas. Era um ensinamento de minha forma. Portanto, está aí também entregue o CER-IV, uma obra construída pela Construtora Celi.

Belivaldo diz que “Não é fácil fazer obra. A gente sabe que não é. Mas a coisa é comparar a obra pronta e ela se somando. Construir creche qualquer prefeito consegue recursos e constrói. Agora, bote para funcionar e veja quanto custa. É fácil, de repente, chegar a Brasília, consegue R$ 3, 4 milhões, mas para botar para funcionar? Hoje hospital funciona, funciona bem. O primeiro do Norte, Nordeste para atendimento.

– Olha a quantidade de crianças que sofre violência no campo sexual. É uma estupidez isso. E hoje, com dignidade, a gente tem ali, dentro da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes o primeiro CRAI, Centro de Atendimento Infanto-juvenil do Norte e Nordeste do nosso querido Brasil, disse.

Hospital do Câncer – Belivaldo disse que, por fim, está aí o nosso Hospital do Câncer, que realmente não foi fácil tirar do papel. Sofremos anulação de licitação, que não ia dar certo, como realmente não deu. Partimos para um novo processo de licitação e aí com a nova modalidade que ninguém estava acostumado a fazer processo de licitação. Aí vem as questões de ordem no Judiciário. Aí vamos para lá, vem para cá, né? Busca-se os meios. É normal. É natural. É incansável aqui em Sergipe e eu fui atrás pelo povo.

Lamenta e diz que “a maior vitória da história política de Sergipe, do povo de Sergipe, se chama Belivaldo Chagas. Uma eleição limpa. Não foi justo o que fizeram comigo. Mas, ao mesmo tempo, eu agradeço quem me fez trabalhar, mas ainda com os pés no chão. Já que tinha gente trabalhando para me caçar. Mas continuei e continuo trabalhando, como se hoje fosse o meu primeiro brilho.

Até dia 31 de dezembro estarei governador de Sergipe, depois eu disse que vou para casa. Aí vai ser com Mitidieri. Não vai haver nenhum problema comigo.

 

 

 

 

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