Aracaju, 12 de maio de 2024
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Todos os shoppings de Aracaju reduziram horário e podem fechar portas até domingo

supermercados

Dois shoppings center de Aracaju – o Jardins e Riomar – começam a funcionar, a partir desta quarta-feira (18), das 10 às 20 horas, em razão do coronavírus. Segundo um dos lojistas com lojas em todos os supermercados, até domingo os shoppings serão fechados, porque os funcionários estão com receio de contatos com consumidores e se recusam a atendê-los.

Em Salvador, o prefeito ACM Neto (DEM) já decretou estado de emergência e anunciou o fechamento de todos os shoppings e empreendimentos correlatos da cidade, a partir de sábado (21). A medida valerá por 15 dias e poderá ser prorrogada. Neto adiantou ainda que quer interditar praias da capital, mas o assunto ainda será discutido com o governo.

Em Aracaju, segundo um empresários do setor comercial, todos os lojitas que têm pequenas lojas nos shoppings “começam a ficar desesperados” com a situação, em razão das consequências que podem provocar ao fechamento, já que não têm capital de giro suficiente para pagar a salários sem a venda de seus produtos.

Disse ainda que a maior reclamação, além da falta de estrutura financeira para suportar o fechamento das lojas, é com o pagamento dos alugueis altos e do condomínio, que não são dispensados pela empresa que administra os shoppings, o que praticamente duplica os gastos, sem que haja venda.

Desde o final de semana que houve uma queda na presença de público nos shoppings de Aracaju e, já nesta quarta-feira percebeu-se uma redução drástica nas vendas. A população está aterrorizada com a expansão do coronavírus e atende ao apelo de confinamento em suas residências.

Vai às compras – A população, entretanto, está indo às compras de alimentos, medicamentos e produtos de limpeza. Os supermercados estão superlotados, com centenas de pessoas preocupadas em estocar produtos, com receio de faltar nas suas dispensas.

Todos os produtos estão sendo adquiridos e até o momento não há prateleiras vazias e os supermercados repõem os produtos. O papel higiênico, além de produtos de limpeza e alimentação, é um dos produtos mais procurados, assim como o alcool comum. A maioria desses produtos, em razão da demanda, está com preço mais elevado em até 100%.

As farmácias também estão lotadas. O alcool gel 70% e máscaras cirúrgicas desapareceram das prateleiras. Também todos os antigripais estão em falta. O Tilenol praticamente desapareceu rapidamente e outros medicamentos para gripe também já estão em falta. Segundo um vendedor: “o povo está em pânico, como se estivesse em uma guerra”.

 

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