Aracaju, 29 de abril de 2024
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COMITÊ SE REÚNE 2ª FEIRA, DEVE MANTER O TOQUE DE RECOLHER E JAMAIS O LOOKDOWN

O governador Belivaldo Chagas (PSD) fará uma nova reunião do Comitê/Técnico Científico na segunda-feira (22) para uma avaliação inicial do Toque de Recolher e pode adotar outras providências. Um dos membros do Comitê admite que não haverá alteração, apesar do aumento do número de casos detectados e de internação. Acha que esse será um quadro que passou a surgir em razão de pessoas que estavam acometidas ou internadas terem oferecido esse cenário.

Segundo a mesma fonte, o pessoal do Comitê acredita que só na próxima reunião que se realizará após à de segunda-feira, é que se terá uma análise real sobre o avanço da pandemia. Na próxima reunião a tendência é manter o Toque de Recolher, que vem sendo realizado com êxito em todo o Estado, tanto pela ação eficiente da Polícia Militar e da Vigilância Sanitária, quanto da população que está amedrontada com o avanço do Covid-19 e obedece ao recolhimento a partir das 20 horas.

A população também está colaborando ao denunciar, através do telefone 190, aglomerações em praças da capital e interior, assim como em festas entre amigos e familiares que se organizam em sítios e mansões no litoral e bairros. Há algumas reclamações de empresários da área de bares e restaurantes que ficam vazios a partir das 20 horas e que também não se mostram preocupado em promover aglomerações, desde que vendam seus produtos.

Um outro integrante do Comitê disse que o Governo vem trabalhando intensamente para redução da pandemia e atento à aquisição de novas vacinas, além do uso de doses enviadas pelo Ministério da Saúde, além da preocupação na redução de casos e mortes, para que possa fazer um controle em todo o Estado. A mesma fonte disse que antes houve dificuldade de controle porque a Covid-19 não atingia tanto a chamada classe “A” e penas os pobres. “O respeito agora vem porque muitos ricos e classe média alta estão sendo atingidos”.

Quanto a implantação do Lookdown não decretada em Sergipe, porque o Governo do Estado acha que seria um processo extremo e inócuo, lembrando que na periferias residem pessoas com casas de apenas sala e quarto e não pode aglomerar famílias nesses cubículos: “na Europa as residências são amplas e acomodam famílias sem problemas sanitários em suas residências”.

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