Aracaju, 17 de junho de 2024
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PROFISSIONAIS DO SAMU 192 SERGIPE RETORNAM DA MISSÃO HUMANITÁRIA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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Dois médicos e duas enfermeiras que compõem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), retornaram a Aracaju nesta sexta-feira, 24, após passarem 20 dias atuando na assistência às vítimas das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. A estimativa é que o restante da equipe, que ainda está em missão no sul, composta por quatro profissionais, cheguem até a próxima quarta-feira, 29.

Os profissionais que atuaram na missão humanitária no Rio Grande do Sul são especialistas em situações de urgência e emergência, capacitados pelo Serviço Aeromédico para garantir uma assistência pré-hospitalar de forma ágil e segura no momento do resgate.

Foram alagados 96,5% dos municípios do Rio Grande do Sul. “Ao chegarmos lá, estabelecemos alguns critérios de prioridade e atuamos diretamente em 53 municípios que eram os que mais foram afetados por ter perdido a rede de saúde. Montamos quatro hospitais de campanha, além de 40 profissionais do aeromédico de vários estados atuando constantemente no resgate das vítimas”, explicou a enfermeira e coordenadora de Diagnóstico Vivo e Planejamento da Força Nacional do SUS, Conceição Mendonça.

O médico do aeromédico do Samu Kleber Santana revelou as principais dificuldades enfrentadas durante o período de atuação nas enchentes. “A nossa primeira dificuldade foi a temperatura, pois não estamos habituados ao frio que nós vivenciamos lá. Em relação ao cenário, encontramos um caos em termos de saúde, um colapso, porque todas as estruturas de referência estavam prejudicadas, o Hospital de Canoas, por exemplo, ficou embaixo d’água, onde tiveram que ser resgatados os pacientes, tanto de enfermaria como de UTI”, contou o médico.

As equipes do aeromédico se revezaram para atender o máximo de pessoas e atuaram nas cidades mais atingidas pelas enchentes. “Conseguimos ajudar a salvar muitas vidas. Quero não só agradecer ao Estado de Sergipe por ter proporcionado essa ida do grupo, mas também ao  Ministério da Saúde, por ter acolhido e montado esse serviço, que é pioneiro, ou seja, foi a primeira vez que foi montado o serviço aeromédico dentro da Força Nacional do SUS, e isso é um grande avanço”, finalizou o médico Kleber Santana.

Foto: Flávia Pacheco

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