Aracaju, 27 de abril de 2024
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Rejeição a dose reforço pode inibir imunidade de rebanho. Vacinação completa é essencial

Cientista alerta que a vacinação completa é essencial para o fim da pandemia

A terceira dose da vacina contra a Covid-19 é de extrema importância para reforçar a imunidade e combater as variações do Coronavirus. É fato que as vacinas são o meio mais seguro e eficaz de criar proteção contra doenças infecciosas. Negar a eficácia da vacinação é se expor ao risco de morte e adiar o fim da pandemia. O alerta vem do professor do curso de Biomedicina do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, em Aracaju, Cliomar Alves.

Ele esclarece que as vacinas são muito bem elaboradas a partir de partículas do próprio agente agressor, sempre na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta) e, ao contrário do que uma parte da população acredita, são muito bem desenvolvidas, mesmo em curto espaço de tempo. “As pessoas precisam entender que a ciência avançou e que, com isso, a praticidade e agilidade para desenvolver uma vacina, um medicamento ou um tratamento acontece de forma mais rápida. A eficácia não depende do tempo de desenvolvimento do produto, mas da qualidade aplicada a ele”, ressalta Cliomar.

O cientista explica que as vacinas entram no organismo para estimular a produção das defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. “Elas ensinam o organismo a se defender de forma eficaz. Quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que vai fazer com que a ação inimiga seja muito limitada ou, como acontece na maioria das vezes, totalmente eliminada antes que a doença se instale”, observa.

Cliomar alerta que rejeitar a vacinação, principalmente em tempos de pandemia, é expor a si mesmo, a família, amigos, colegas de trabalho à infecção. “O uso amplo das vacinas, hoje disponíveis em larga escala, pode contribuir para acabar com a pandemia: por meio da imunidade coletiva, também conhecida popularmente como imunidade de rebanho”, finaliza o professor.

Foto assessoria

Por Suzy Guimarães

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