Aracaju, 19 de julho de 2025
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SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO, ASSISTÊNCIA SOCIAL E SAÚDE SE REÚNEM PARA DEBATER A INCLUSÃO DE ALUNOS ESPECIAIS

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Na manhã desta sexta-feira, 28, as secretárias de Educação, Edna Amorim, da Saúde, Débora Leite e da Família e da Assistência Social, Simone Valadares estiveram reunidas na Secretaria Municipal da Educação (Semed) para discutir soluções e caminhos para a inclusão dos alunos especiais na rede municipal de ensino.

Desde 2019, quando havia 269 alunos matriculados, há um crescimento no número de crianças com deficiência na rede, sendo 2725 com deficiência,  2173 diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e suas comorbidades, representando 80% do total de estudantes.

Participaram da reunião a diretora do departamento de Educação Básica, Osvaldina Ribeiro, a coordenadora de Educação Especial, Rosahyarah Alves, e o diretor jurídico, Hunaldo Neto. A secretária da Família e da Assistência Social, Simone Valadares, disse que é muito importante a união das secretarias em relação à educação inclusiva. “A gestão da prefeita Emília Corrêa resolve os problemas enfrentando e nós estamos aqui para dar os primeiros passos no atendimento a esses alunos e às famílias” disse a secretária.

De acordo com a secretária da Saúde, Débora Leite, as questões do espectro autista e outras questões de divergências tem um ponto de intersecção entre Saúde, Educação e Assistência Social e por isso a importância de as secretarias estarem unidas com um único planejamento que é o de ajudar alunos e famílias nessa caminhada, na condução dos casos e na melhor assistência para todos. “Vamos acompanhar os critérios, verificar os diagnósticos e se reunir com as famílias, os grupos de mães, pois o trabalho com essas crianças continua em casa e essas famílias precisam ser orientadas em relação à condução de rotinas, a exemplo de redução de telas; e tudo com o embasamento científico e melhor segurança na condução de cada caso” concluiu.

Para a secretária da Educação, Edna Amorim, essa reunião mostra o compromisso da gestão em buscar soluções para todos os desafios. “Tivemos aumento de 16% no número de alunos especiais desde 2019. Por isso, chamamos a saúde e a assistência, que são fundamentais nesse debate. Não é apenas uma questão de educação, é uma questão de saúde e de condição social dessas famílias que buscam as escolas para matricular seus filhos, por isso, as soluções também serão em conjunto nessa parceria tão importante entre secretarias” disse a secretária

Os números em relação aos alunos especiais não são estáticos e a cada semana novas demandas são levadas até as escolas para a inclusão de novos estudantes, aumentando a necessidade de um suporte especializado. O direito à Educação Inclusiva, de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão (Lei n° 13.146/2015) e com a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, depende diretamente da disponibilidade de profissionais capacitados para garantir um ambiente adequado ao aprendizado e desenvolvimento das crianças.

Texto e foto AAN

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