Aracaju, 9 de junho de 2025
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Varíola do Macaco, conhecida como Monkeypox: entenda por que as crianças podem ter sintomas mais graves

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A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, é uma doença transmitida, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele e secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Portanto, qualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém infectado está em risco, inclusive as crianças, que são tipicamente mais propensas a ter sinais e sintomas mais graves do que adolescentes e adultos.

O maior risco de complicação nas crianças acontece porque elas ainda estão na fase de desenvolvimento, incluindo o sistema imunológico, que não está completamente pronto para combater infecções de origem externa, como vírus e bactérias. O desenvolvimento da imunidade é um processo que acontece ao longo dos primeiros anos de vida. Nesse sentido, qualquer infecção pode ser mais grave nas crianças. A primeira maneira de proteger os pequenos, portanto, é evitar o contato deles com pessoas em que há suspeita ou confirmação da varíola dos macacos.

Normalmente, os sintomas da varíola dos macacos são os mesmos em adultos e em crianças e incluem:

Febre

Dores no corpo

Dor de cabeça

Calafrio

Fraqueza

Adenomegalia: linfonodos inchados (ínguas)

Erupções cutânea ou lesões de pele

Tratamento

O Ministério da Saúde recebeu, no último dia 26, os primeiros antivirais contra a varíola dos macacos, sendo o Tecovirimat o indicado para casos graves da doença. Os 12 tratamentos foram doados ao Brasil pelo laboratório fabricante. O envio foi intermediado pelo Ministério das Relações Exteriores, via Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e Embaixada do Brasil em Washington, e as providências para internalização realizadas junto à Anvisa.

Até o momento, 8 pacientes elegíveis graves já receberam o medicamento para início do tratamento. O fluxo para avaliação dos critérios de elegibilidade dos pacientes para recebimento do tratamento é realizado por meio de solicitação via Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – CIEVS dos Estados em contato com o CIEVS Nacional.

Foto: Freepik

Fonte: Ministério da Saúde

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