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Baixa cobertura vacinal contra poliomielite preocupa especialistas  

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A vacinação no Brasil foi uma das maiores conquistas em relação às políticas de saúde pública. Foi na década de 70, que no Brasil foi criado o Plano Nacional de Imunizações, desde então, o país só tem avançado no que tange a vacinação de toda a população.

No entanto, recentemente, especialistas da saúde têm apresentado preocupação em relação à procura das famílias para a vacinação das crianças contra a Poliomielite (paralisia infantil). A Poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em alguns casos mais graves, pode ocasionar paralisia nos membros inferiores.

Esta doença ataca o sistema neurológico, o que resulta na paralisia dos movimentos musculares. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas.

A infectologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Dra. Silvia Fonseca, alerta para o avanço da doença em decorrência da baixa vacinação.

“Infelizmente, nós estamos vendo aparecer muitos casos de poliomielite em vários países. O Brasil que foi o campeão de vacinas, que tinha erradicado a doença, estamos perdendo isso. Apesar da vasta campanha que tivemos e dos postos disponíveis para a vacinação, as pessoas não estão procurando”, observou.

A especialista destaca a importância das vacinas como uma conquista da ciência para benefício da humanidade. “Se não houver consciência, vamos aprender pela dor, porque os casos vão surgir e poderão causar mortes de crianças. E não é alarmismo, é história dessa doença que já fez muitas vítimas”, pontuou.

Até o último dia 30, segundo dados do Ministério da Saúde, Aracaju tinha vacinado 19.443 crianças, cerca de 59,89%, abaixo da meta que é de 95% da cobertura populacional.

Foto assessoria

Por Laila Oliveira

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