Aracaju, 3 de maio de 2024
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Governo promove ações como identificar e tratar a hanseníase

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A doença tem cura e o tratamento é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde nas unidades básicas de saúde de Sergipe

Com o objetivo de conscientizar a população e reduzir os estigmas sobre a hanseníase, o Governo do Estado, por meio a Secretaria de Estado da Saúde (SES), tem promovido ações educativas em alusão ao Janeiro Roxo. A campanha tem como objetivo, também, chamar a atenção para a importância da prevenção e detecção precoce dessa doença crônica que é causada pela bactéria Mycobacterium leprae e pode afetar pessoas de todas as idades.

A SES tem realizado um trabalho de educação em saúde para os gestores da área da saúde dos 75 municípios sergipanos. “As ações são feitas através da divulgação de informações, sejam por meio de web palestras ou boletins epidemiológicos, a fim de enfatizar que a hanseníase é uma doença crônica que acontece ao longo do ano”, explica o diretor de Vigilância em Saúde da secretaria, Marco Aurélio Góes.

O diagnóstico e o tratamento da doença são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e oferecidos nas unidades básicas de saúde de Sergipe. “A orientação é procurar uma unidade básica de saúde em caso de suspeita da doença para evitar possíveis sequelas que a hanseníase possa ocasionar, como lesões nos nervos e a perda da incapacidade física, que amplia ainda mais o estigma da doença”, ressalta Marco Aurélio.

Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil ocupa o segundo lugar entre os países com maior número de casos de hanseníase no mundo, ficando atrás apenas da Índia. Já em Sergipe, de acordo com o Boletim Epidemiológico 2022 do Ministério da Saúde, foram registrados 312 casos em 2019; 250 em 2020; e em 2021 foram 246 casos.

Prevenção

Uma das maneiras de prevenção é o diagnóstico precoce aliado ao tratamento e à investigação das pessoas que convivem ou conviveram com pacientes acometidos pela hanseníase. Dessa forma, a cadeia de transmissão pode ser interrompida.

O diagnóstico pode ser feito através de um exame geral e dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade disponibilizado gratuitamente nas unidades básicas de saúde pelo SUS.

Tratamento

O Sistema Único de Saúde disponibiliza o tratamento e o acompanhamento da doença nas unidades básicas. Os medicamentos são eficazes e o procedimento varia de acordo com a classificação – seis meses para paucibacilares ou um ano nos multibacilares.

Fonte e foto assessoria

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