Aracaju, 28 de abril de 2024
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Márcio Macêdo constata descasos na infraestrutura, segurança e espaços de lazer

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Praças, museu e população abandonados, sem policiamento, reformas, limpeza e incentivo, é o cenário deixado pelo poder público municipal

Em visita ao bairro Coroa do Meio, na zona sul da capital, nesta sexta-feira, 28, o pré-candidato a prefeitura de Aracaju, Márcio Macêdo (PT), observou a falta de manutenção de obras e projetos na localidade, anteriormente realizados pelo saudoso prefeito e governador Marcelo Déda. Ele também esteve no Museu do Mangue, que fica localizado no bairro e foi construído em homenagem aos moradores e trabalhadores que ali residem.

“O Museu do Mangue, que era um símbolo para poder fazer o debate com a comunidade sobre a preservação do meio ambiente, sobre a importância de preservar o manguezal que é símbolo da nossa cidade, está completamente abandonado. Isso mostra o descaso da gestão municipal com as pessoas e com a nossa cidade”, lamenta Márcio.

Ao andar pelas ruas do bairro, o petista foi abordado por alguns moradores, que lamentaram a realidade das praças locais, dando ênfase a uma em especial, a praça Durval Andrade. Essa obra, especificamente, faz parte de uma série de recursos em que Márcio Macêdo, enquanto deputado federal, destinou para o estado. “Somente para essa região, destinamos cerca de R$ 500 mil para a reforma do ambiente, mas não teve seu recurso utilizado pela gestão da época”, explicou.

Patrícia Correia é uma das moradoras da região. Ela pontuou sobre as necessidades locais e apontou melhorias que podem ser feitas, como infraestrutura, limpeza e segurança. “Tenho duas filhas, trago muito elas aqui. Mas, na maioria das vezes, têm muito lixo, os brinquedos quebrados. Acontece muito de as crianças acabarem se arranhando e se ferindo nos brinquedos quebrados. Seria bom melhorar, né, aparar a grama. A questão da segurança também podia ser vista, porque está muito perigoso. Aqui é o único lugar que minhas filhas têm pra brincar, estão, se tivesse policiamento, seria muito bom”, afirma.

Para Márcio, a realidade que a praça e os moradores têm passado, tendo em vista a importância de ambientes de lazer na comunidade para a realização de atividades e convivência entre vizinhos, é absurda. “As praças são equipamentos públicos fundamentais para uma cidade inclusiva e solidária. Aracaju tem locais que não tem praças, outros que têm e estão completamente abandonadas, como é o caso dessa praça aqui da Coroa do Meio. É fundamental que tenha uma gestão na prefeitura para cuidar das pessoas e dos locais em que elas vivem. Aqui as praças funcionam só como local de passagem, mas elas deveriam ser locais de socialização, de convívio, com projetos como academia e exercícios para maior idade”, observa.

Enquanto visitava o local e formulava ideias de como ajudar a comunidade, o petista encontrou um projeto social sendo realizado e bateu um papo com o responsável, conhecido como Formiga, que demonstrou insatisfação com a atual situação da praça e destacou a falta de manutenção e infraestrutura na área, fator que, segundo ele, impede sua atuação, inclusive em épocas chuvosas, devido aos alagamentos. “Eu faço um trabalho há mais de 16 anos com os jovens da Coroa do Meio, a gente vê o descaso, a falta de compromisso do poder. Tenho certeza que essa praça não é só do pessoal da Coroa do Meio, é também da Atalaia, do Santa Tereza, de todos os conjuntos ao lado. Só que, infelizmente, olha como se encontra, a tristeza, isso não pode acontecer aqui, principalmente na zona sul onde é um espaço tão lindo, mas ao mesmo tempo sem destino nenhum. Precisamos mudar, o jovem da Coroa do Meio não vai sofrer mais, por que eles estão sofrendo demais. Sem um espaço com qualidade, não tem como se desenvolver bem na hora da aula. Precisamos de mudança e essa mudança é hoje. Aqui alaga quando chove e a gente passa quase 4 meses sem atividades com os meninos, isso é muito triste e as drogas agradecem”, denuncia.

Aproveitando a realização do projeto no momento da visita, Márcio se arriscou no esporte e teceu comentários e ideias sobre o local. “A rapaziada é boa de bola. Aproveitei para mostrar que também sei jogar. O esporte é saúde, é lazer, é inclusão. Apoiar o esporte é garantir um futuro melhor para os nossos jovens. Essa praça não pode continuar abandonada. Ela deve ser fomento de melhoria de vida para os jovens, de lazer para as pessoas da melhor idade e de convívio das famílias”, finalizou.

Fonte e foto assessoria

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