Aracaju, 28 de abril de 2024
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PMA avança na construção do Planejamento Estratégico da gestão de Aracaju

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Secretários, assessores e corpo técnico da Prefeitura de Aracaju participaram, entre quarta e esta sexta-feira, 5, das oficinas de definição dos objetivos do novo Planejamento Estratégico (PE) da gestão, oportunidade em que se debruçaram sobre os três eixos que vão nortear a gestão municipal no quadriênio 2021-2024.

Diferente do Planejamento Estratégico da gestão anterior (2017-2020), o atual tem como missão avançar ainda mais, com inovação, aprimorando os princípios que deram certo na administração anterior, como destacou o prefeito Edvaldo Nogueira. Durante a abertura da última das três oficinas, nesta sexta, ele salientou que o novo PE tem um olhar diferenciado, sobretudo devido às circunstâncias recentes.

“Estamos em um momento difícil na economia do país, de crise político-econômica. A pandemia que tem sido um grave problema, não só para Aracaju, como para o Brasil e para o mundo, então, dentro desta perspectiva, temos que fazer um Planejamento Estratégico de maneira diferente e, claro, avançando naquilo que nós fizemos no passado. O anterior foi um grande planejamento, conseguimos realizar 92% dos nossos objetivos, ficou claro para a sociedade a mudança que foi feita, mas, agora, nós temos que pensar no futuro”, explica o Edvaldo.

Segundo Edvaldo, o momento, agora, é de fazer mais, “fazer melhor e fazer mais rápido porque a sociedade exige de nós mais rapidez, mais eficiência e mais resultados”. “E é isso que estamos preparando a partir do nosso Planejamento Estratégico, para prover Aracaju, entregar uma série de projetos e obras que vão efetivamente preparar a nossa cidade para o futuro”, frisa.

Três eixos

O novo Planejamento Estratégico terá como premissas três eixos: Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Econômico e Urbano Sustentável, Inovação e Excelência da Gestão. Para chegar a esses três focos, teve-se como base o programa de governo, no qual o prefeito Edvaldo e a vice-prefeita Katarina Feitoza elencaram seus compromissos com a população.

“Diminuímos a quantidade de eixos com relação ao PE anterior, que contava com cinco. Demos prioridade ao desenvolvimento humano e social, em virtude da pandemia ter colocado pessoas em situações mais delicadas. Assim, a Prefeitura, através dos seus mecanismos sociais, deve amparar, proteger aquelas pessoas mais vulneráveis. Também estamos apostando no desenvolvimento econômico e urbano sustentáveis porque sem eles não teremos desenvolvimento humano e social. Por fim, um eixo que é muito importante é a inovação”, detalha o prefeito.

Edvaldo ressalta ainda que o Município tem que olhar os problemas de maneira diferente. “Não vamos resolver os problemas da forma que resolvemos nos quatro anos anteriores. Vamos buscar o uso da tecnologia cada vez mais, trazer a eficácia e a inovação, seja do ponto de vista tecnológico, seja do ponto de vista de ideias. Precisamos de novas ideias, de novos processos para ter resultados melhores e eficiência. Colocando o planejamento em prática, quem ganhará é a população, e a nossa cidade que vai se preparar para o futuro das próximas gerações”, afirma.

Responsável pelo olhar técnico na estruturação, o coordenador-geral do Planejamento Estratégico, Julio Filgueira, explicou que, ao analisar minuciosamente o programa de governo, foi possível perceber claramente os três eixos que, hoje, foram estabelecidos no PE. A partir desta definição, as oficinas puderam ser preparadas.

“Cada dia de oficina correspondeu a um eixo do Planejamento Estratégico. De forma coletiva, os secretários e equipe técnica da gestão se debruçaram para definir os objetivos estratégicos, que são aqueles resultados que esperamos, o que queremos ver ao final do trabalho, aonde queremos chegar. É todo um esforço dedicado à identificação desses objetivos. Na sequência, um empenho será dedicado à identificação dos indicadores que vão ser capazes de medir o quanto nós estamos alcançando de cada um desses objetivos”, aponta Julio.

A próxima fase será voltada para discutir o “como fazer”, como acrescenta o coordenador. “Se a identificação dos objetivos foi ‘o que queremos’, a próxima fase é discutir o ‘como queremos’, como chegaremos nisso, e isto é a discussão dos projetos que será seguida de uma discussão de metas. O planejamento conclui a sua fase normativa quando nós temos o mapa estratégico com a missão, a visão, os valores, os objetivos, os projetos, os indicadores e as metas. Somente depois disto, começa a fase de execução e monitoramento”, esclarece Julio.

Para a secretária municipal da Educação, Cecília Tavares, esse é o momento de reafirmar princípios. “É preciso ressaltar metas, corrigir caminhos, corrigir no sentido de torná-los mais céleres, mais ágeis e eficientes, que é justamente a proposta da atual gestão. Esse momento de planejamento com todos os secretários é fundamental porque é um momento de articulação, de construir projetos estratégicos que dão unidade à gestão”, afirma.

A secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza, avalia o PE como uma oportunidade de construção coletiva. “Baseado nos compromissos que o prefeito assumiu com a população, a equipe tem um parâmetro e faz o planejamento coletivo com foco nos resultados esperados. É importante que tenhamos esses momentos de planejamento intersetorial porque conseguimos visualizar que, para um problema ser resolvido, ele perpassa várias secretarias. Além disso, é um momento em que podemos mergulhar nas questões de cada secretaria e entender de que forma podemos tornar as ações mais eficientes e com um menor tempo de resposta”, completa Waneska.

Fonte e foto assessoria

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