Aracaju, 29 de abril de 2024
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PMA continua contratando para compor escalas do Hospital de Campanha

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Principal unidade de referência para tratamento da covid-19 na capital, o Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira de Aguiar está em funcionamento desde 16 de maio e reúne mais de 300 profissionais, em diversas áreas, a fim de assegurar um tratamento completo aos acometidos pela doença.

São 19 fisioterapeutas, seis psicólogos, cinco assistentes sociais, três nutricionistas, 20 farmacêuticos, 37 auxiliares de apoio de rede, 48 enfermeiros, 101 técnicos em Enfermagem, 58 médicos, dois técnicos em Radiologia e três técnicos de Laboratório, que custam, mensalmente, R$1.813.407,05.

De acordo com o assessor jurídico da Secretaria Municipal da saúde (SMS), Pedro Rochadel, os profissionais foram contratados através do adiantamento do Processo Seletivo Simplificado (PSS) da Saúde e também por Chamamento Público, para contratação imediata, em virtude da urgência gerada pela pandemia.

“Como não conseguimos completar as escalas, realizamos um chamamento público, seguindo o que determina a Medida Provisória 22/2020, que autoriza a contratação sem a necessidade do processo seletivo”, explica Pedro Rochadel.

A ideia é ir convocando os profissionais à medida que novos leitos do Hospital forem abertos. “Zeramos a fila de cadastro reserva, de onde todos foram convocados, mas ainda assim restaram vagas a serem preenchidas. Então, com o novo chamamento, foi feito um novo banco de dados”, ressalta.

Os profissionais, de diversas áreas, já compõem esse banco e já disponibilizaram toda a documentação, podendo ser convocados a qualquer momento. “Temos gente de todas as categorias e as contratações seguem acontecendo, conforme a demanda de leitos da unidade”, reforça Pedro.

Como esse banco de dados já ultrapassou o número que o Hospital vai demandar quando tiver operando com toda a capacidade, ele explica que não há previsão de abertura de novos cadastros. “Já temos um banco com capacidade maior do que a da unidade”, reitera.

No entanto, Pedro Rochadel chama a atenção para um fato que pode mudar esse cenário: o número de desistência dos profissionais da área. “A rotatividade, por causa de desistências, está sendo grande. Muitos profissionais acabam desistindo, não pelo valor da remuneração, que é a melhor do estado, mas pelo serviço mesmo”, afirma.

Para se ter ideia, dos 60 médicos contratados, 35 pediram para sair. “Por isso, o chamamento público segue em aberto, porque a maior disponibilidade, que é de médicos, ainda não conseguimos fechar. Inclusive, já fizemos campanhas junto ao Cremese (Conselho Regional de Médicos de Sergipe) e à Somed (Sociedade Médica de Sergipe)”, revela.

O Hospital tem estrutura para 152 leitos e 60 já estão em funcionamento, que também requer, para além do material humano, medicamentos e equipamentos, a exemplo das aquisições de monitor, aspirador, macas, ventilador pulmonar, desfibrilador, oxímetros, tábuas de reanimação, camas, macas, cadeiras, mesas, eletrocardiógrafo, raio-X e computadores.

Fonte e foto AAN

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