Aracaju, 8 de julho de 2025
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PMA mantém atuação diária para retirar vestígios de óleo das praias da capital

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Os trabalhos das equipes da Prefeitura de Aracaju e da empresa contratada pela Petrobras seguem por toda a faixa litorânea da capital para retirar os vestígios da substância oleosa que chegou ao litoral sergipano e que ainda são vistas espalhadas em algumas localidades.

Ao todo, 85 pessoas estão atuando diretamente na limpeza, entre a praia da Coroa do Meio e a praia do Mosqueiro, num trecho de cerca de 18km de extensão. Neste trajeto, de acordo com o monitoramento realizado por estas equipes, entre a Praia dos Artistas e a Praia da Aruana está a maior quantidade desses vestígios do óleo.

“Todos os dias, temos um mapa atualizado da situação das praias, que é o que baseia a atuação das nossas equipes. O processo de limpeza é diário e mantém o ritmo acelerado para, quanto mais cedo possível, termos nossas praias totalmente sem vestígio algum”, ressaltou o secretário municipal do Meio Ambiente, Alan Lemos.

A atuação das equipes da Prefeitura, formadas pela Sema, secretarias municipais da Defesa Social e Cidadania (Semdec) e da Comunicação Social (Secom), Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), está baseada em três pilares: monitoramento ambiental diário, limpeza das praias e comunicação e educação ambiental e permanecerá até enquanto houver resquícios de óleo nas praias.

Auxílio aos pescadores

Durante reunião ocorrida no início desta semana, as secretarias municipais da Assistência Social e do Meio Ambiente, e o Governo de Sergipe, por intermédio da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência Social e Trabalho (Seit), discutiram medidas para prestar auxílio às famílias de pescadores que foram afetadas pela manchas de óleo.

Das áreas atingidas pelo óleo, em sete delas há pessoas que sobrevivem da pesca e, segundo a secretária adjunta da Assistência Social de Aracaju, Simone Passos, as equipes da Secretaria entrarão em contato com as colônias de pescadores e associações. “A ideia é que elas possam ajudar em meio ao processo de identificação para que possamos estudar os casos e atuar em benefícios das famílias”, explicou Simone.

Com a organização dos dados, a Seit analisa a possibilidade de enviar um relatório situacional ao Governo Federal com a perspectiva de angariar verbas que possam ser destinadas aos pescadores afetados com o intuito de amenizar os transtornos ocasionados.

“A inserção das famílias no Cadastro Único é o primeiro passo para que possamos auxiliar essas famílias, uma vez que, para terem acesso aos programas e benefícios sociais, os usuários dos serviços da Política Pública de Assistência Social devem estar inseridos na ferramenta. O que estamos fazendo aqui é justamente organizando os dados, para que os pescadores afetados que necessitam de apoio possam ter acesso aos benefícios do Sistema Único de Assistência Social”, destacou a representante da Seit, Elaine Barroso.

Foto André Moreira

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