O dia 08 de março carrega diversos significados, abre debates profissionais, sociais e comportamentais. Em alusão ao Dia Internacional da Mulher, a Coordenação de área de Humanas e Sociais da Universidade Tiradentes (Unit) reuniu ilustres mulheres sergipanas para compartilharem suas experiências e influenciarem positivamente a nova geração.
Mediada pela professora doutora Alana Vasconcelos, a roda de conversa teve a participação da fundadora da Universidade Tiradentes (Unit), professora Amélia Uchôa; a delegada da Delegacia de Proteção Animal e Meio Ambiente (Depama), Georlize Teles, a fundadora da Natville, Jeane Maria Mota Dantas e a representante da cooperativa de catadoras de mangaba do Santa Maria, Mariana Aliene.
A coordenadora Pedagógica do curso de Administração, Sylvia Chagas, comenta que o evento foi idealizado para dar voz às mulheres inspiradoras. “As convidadas têm histórias de vida que além de inspirar outras mulheres. É importante abrir espaços para que as mulheres possam se motivar e compartilhar experiências. E essas mulheres que estão presentes são a prova de que quando se acredita na sua capacidade, nos seus valores, as possibilidades de realizar seus sonhos são maiores”, diz.
Durante o evento, a fundadora da Universidade Tiradentes (Unit), professora Amélia Uchôa, incentiva as mulheres a continuarem lutando para conquistarem seus espaços. “A educação nos impulsiona a realizar nossos sonhos. Pra mim a educação foi e é tudo. São 58 anos voltados para a educação, e a recompensa é diária. Vim falar de coração que acreditem em você. Primeiro a gente tem que amar, ter força e confiar em nós mesmas. É com a autoconfiança e amor próprio que conseguimos conquistar tudo que desejamos”, declara.
A fundadora da Natville, Jeane Maria Mota Dantas, conta um pouco da sua história que se mistura com a história da empresa que fundou junto com seu marido e filhos. Ela fala com orgulho sobre a sua trajetória. “Estou honrada pelo convite. É gratificante saber que sou uma inspiração. Não foi fácil, mas graças a Deus vencemos. E vamos continuar vencendo. Porque a nossa luta é diária. Nós mulheres enfrentamos todos os dias desafios para alcançar nossos objetivos. Para nós é mais difícil, mas com determinação e coragem todas nós vamos chegar lá”, encoraja.
As lutas das mulheres podem não ser iguais, mas tem o mesmo objetivo, ter espaço. É o caso das mulheres da Cooperativa de catadoras e catadores de mangaba Padre Luiz Lemper. A representante, Mariana Aliene, afirma que existe muito empenho para salvar a reserva. “Agora estamos em uma luta muito importante para salvar as mangabeiras. Essas árvores que são o fruto da nossa renda e que hoje está sendo derrubada. Aracaju possui a maior reserva extrativista de mangaba dentro de uma cidade. Nós estamos na luta levantando a bandeira da preservação do nosso patrimônio imaterial”, ressalta.
“É verdade que avançamos muito, mas se impõe a adoção de políticas de igualdade, políticas públicas que atendam a questão de gênero. Infelizmente ainda falta muito, mas estamos no caminho certo. E a iniciativa da unit é muito importante porque leva a fala, a história de mulheres que na sua profissão contribuíram para que as políticas fossem igualitárias. E levar para a academia faz diferença porque mostra que é possível sim que as mulheres ocupassem o seu espaço”, destaca a delegada Georlize.
A pró-reitora de Graduação, professora Arleide Barreto, esteve no evento para prestigiar as convidas. Para ela, é uma honra estar presente de mulheres que fazem a diferença. “Esse evento é uma grande oportunidade de mostrar à comunidade acadêmica as mulheres que refletem a força, a liderança, a vontade de vencer e a determinação de mudar a sociedade. E essas mulheres mostram que podem estar em qualquer espaço, basta só desejar. É um grande exemplo e merece esse reconhecimento”, afirma.
A roda de conversa está disponível no canal da Unit no Youtube.
Asscom Unit