Nesta quarta-feira é o dia de combate à Infecção Hospitalar, atualmente segundo relatório do Bando Mundial, OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e OMS (Organização Mundial da Saúde) 7% dos pacientes internados vão adquirir alguma infecção durante a internação hospitalar em países de renda alta, índice que aumenta pra 10% em quando se trata de renda baixa.
A infectologista, Mariela Cometki, explica as possíveis causas da infecção relacionada à assistência à saúde. “Não, infecções adquiridas no período de internação e após alta nos casos de cirurgias. Os pacientes que receberam assistência à saúde são invadidos ou seja usam acesso venoso, sondas, aumentando o risco de adquirirem infecção nesse período. Fora que todos que estão sob cuidados de assistência a saúde estão com algum problema de saúde Então “imunidade fica comprometida” deixando susceptível a adquirirem infecções.
A cirurgiã plástica, Lívia Dantas, da alguns exemplos de como evitar esse tipo de infecção. “Durante o procedimento é usado uma dose de antibiótico profilático (preventivo). O paciente não deve permanecer muito tempo internado após o procedimento para se expor o menor tempo possível à flora bacteriana hospitalar. Cuidados como limpeza adequada do ferida operatória são essenciais. Evitar uso prolongado de sonda vesical. Higiene adequada dos profissionais de saúde ao manipular os pacientes (lavar mãos ou usar álcool gel de um paciente para outro), dentre outros cuidados”, explica.
Lívia Dantas ainda destaca que após 48 horas da internação é comum aparecer os sintomas.
“Não são tão comuns. Geralmente as infecções mais comuns são as comunitárias. Pacientes que estiveram internados e começam a desenvolver sintomas em torno de 48h após a alta podem estar diante de uma infecção hospitalar”.
Fonte e foto assessoria