Aracaju, 4 de maio de 2024
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Racismo é mazela que ainda persiste no Brasil; Live discute o enfrentamento do problema

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A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Aracaju, está promovendo, por meio dos cursos de Psicologia e Direito, da uma reflexão sobre o racismo no Brasil. A temática será discutida em uma live com tema “Discriminação Racial: Tecendo Redes de Resistência e Enfrentamento”, que acontecerá na próxima segunda-feira (25), a partir das 16h, no perfil @uninassau.se no Instagram.

“Pretendemos refletir sobre esta mazela, que ainda persiste no Brasil e no mundo, procurando evidenciar a problemática vivida pelos que sofrem a discriminação racial. Abordaremos as raízes sócio-históricas dessa discriminação no nosso país, a importância da representatividade, o mito da democracia racial, bem como a perspectiva da legislação”, explica o professor da UNINASSAU Aracaju André Mandarino. Ele observa que a discriminação racial é visível diariamente. “Observamos nas brincadeiras, na linguagem, na naturalização do preconceito cultural e religioso, quando não, em atos ostensivos de racismo ou injúria racial”, ressalta o psicólogo.

André esclarece que os efeitos da discriminação deixam marcas dolorosas na subjetividade de quem sofre, no autoconceito e autoestima, sem falar em prejuízos de ordem material, quando acontece o processo de exclusão. “Historicamente estabelecido em função de aspectos étnicos, quando alguém sofre discriminação, é importante que essa pessoa deve adotar atitude afirmativa diante do agressor, não se deixando intimidar e buscar o reparo legal quando cabível. Quem discrimina, reflete o que há de pior na sociedade, possui uma deformação do caráter”, destaca André.

“O racismo é crime previsto na Lei nº 7.716/1989, configurando atentado contra a coletividade e não contra uma pessoa específica, realizado por meio da verbalização de uma ofensa ao coletivo, ou atos como recusar acesso a estabelecimentos comerciais ou elevador social de um prédio. É inafiançável e imprescritível”, conclui o psicólogo.
Fonte e foto assessoria

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